Betim recua novamente e determina fechamento total de comércio não essencial

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Prefeitura de Betim determinou fechamento do comércio não essencial (Reprodução/StreetView)

A cidade de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, voltou a enrijecer as medidas de combate ao novo coronavírus no município, após o aumento de casos confirmados e mortes causadas pela doença.

De acordo com um decreto, assinado pelo prefeito Vittorio Medioli (PSD), todo o comércio não essencial está proibido de funcionar até o dia 22 deste mês. A medida também vale para igrejas e templos religiosos.

Conforme o último boletim da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais), Betim tem 16 mortes por Covid-19 e 252 infectados pelo vírus.

Este é o segundo recuo da cidade de Betim na flexibilização. Na semana passada, o prefeito determinou o fechamento de shoppings e academias.

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Entenda o decreto

De acordo com o Decreto 42.144, assinado nessa segunda- feira (8), os comércios deverão suspender todas as atividades “independentemente do potencial de aglomeração de pessoas, no município de Betim”, diz o texto. A medida passa a valer nesta quarta-feira (10).

O que poderá funcionar?

Confira a lista do que ainda poderá funcionar na cidade:

  • Agências bancárias, similares a agência bancária e casas lotéricas;
  • Supermercados, hipermercados, mercados, quitandas, centros de abastecimentos de alimentos, sacolões, locais de venda de hortifrutigranjeiros, padarias, açougues, peixarias, lojas de conveniência de águas minerais e locais de venda de alimentos para animais;
  • Postos de combustíveis, distribuidoras de combustíveis e distribuidoras de gás, oficinas mecânicas e borracharias;
  • Restaurantes em pontos ou posto de paradas nas rodovias;
  • Atividades agrossilvipastoris e agroindustriais;
  • Indústrias e transportadoras de carga e transporte coletivo;
  • Farmácias e drogarias;
  •  Laboratórios, clínicas, veterinárias, hospitais e demais serviços de saúde;
  • Depósitos de materiais de construção, construção civil e lojas de produtos de limpeza;
  • Refinarias, empresas de manutenção de equipamentos em geral, armazenadoras e distribuidoras de produtos;
  • Táxi, moto-táxi, transporte urbano alternativo e serviços de entrega remota (por telefone e por aplicativo);
  • Clínicas odontológicas para atendimentos de urgência.
Rafael D'Oliveira[email protected]

Repórter do BHAZ desde janeiro de 2017. Formado em Jornalismo e com mais de cinco anos de experiência em coberturas políticas, econômicas e da editoria de Cidades. Pós-graduando em Poder Legislativo e Políticas Públicas na Escola Legislativa.

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