A multinacional AstraZeneca iniciou cadeias de produção da vacina contra o novo coronavírus. Pelo menos 2 bilhões de doses serão produzidos, assim que os estudos clínicos finalizarem. O Brasil e o Reino Unidos estão nas listas dos locais onde acontecem os últimos testes.
De acordo com o presidente da multinacional na Itália, Lorenzo Wittum, a vacina é desenvolvida pela Universidade de Oxford em “vários continentes”. As informações são da Isto É.
A expectativa é de que a vacina comece a ser distribuída a partir de dezembro. Para isso acontecer, os resultados da última fase do estudo clínico precisam ser positivos.
“Em setembro, já teremos resultados dos testes clínicos de eficácia. Se forem positivos, iniciaremos o percurso regulatório para começar a distribuição até o fim do ano”, disse Lorenzo, à Rai.
A vacina estudada tem o adenovírus de chimpanzés e contem a proteína spike, utilizada pelo vírus para agredir as células humanas. O estudo clínico que será feito no Brasil vai envolver até 2 mil pessoas no Rio de Janeiro e São Paulo.
As doses serão aplicadas em profissionais de saúde ou pessoas que estão mais expostas ao novo coronavírus, como motoristas de ambulâncias, funcionários de hospitais e seguranças de hospitais. A idade para aplicação é em adultos de 18 a 55 anos.
O estudos no Brasil serão conduzidos pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e pela Rede D’Or. Os pacientes serão acompanhados durante 12 meses.