Vídeo: Nuvem de gafanhotos avança em direção ao Brasil

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Animais já passaram pelo Paraguai e Argentina (Divulgação/Província de Córdoba + Reprodução/Senasa)

Uma imagem assustadora tem preocupado países latino-americanos e deixado os brasileiros em alerta nos últimos dias. Um vídeo divulgado por autoridades argentinas mostra uma nuvem de gafanhotos tomando o espaço de uma estrada, chegando a bloquear completamente a visão da pessoa que está filmando de dentro de um carro em alguns momentos.

Os animais estão circulando pela região desde a última semana e é possível que cheguem ao Brasil em breve. De acordo com o Senasa (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar), órgão argentino, os animais, que vieram do Paraguai, agora estão se locomovendo em direção à fronteira com o Rio Grande do Sul.

De acordo com as autoridades locais, a movimentação dos gafanhotos é normal em outras épocas do ano, normalmente em períodos mais quentes. Agora, como estão em uma zona considerada de risco, é difícil controlar a atividade dos animais. “O movimento constante da nuvem em áreas inacessíveis impede o controle. Os agentes avaliam o comportamento e as próximas medidas a serem tomadas”, informou o Senasa.

Ainda segundo informações das autoridades, é possível que cerca de 40 milhões de gafanhotos integrem a nuvem que se move em direção ao Brasil. Eles são capazes de comer o mesmo que 350 mil pessoas em um dia e dão dor de cabeça ao setor do agronegócio. É que eles têm destruído lavouras por onde passam e preocupado os produtores de milho e mandioca da região.

Final do mundo?

Para aqueles que temem que o fenômeno seja um presságio, uma espécie de “sinal do fim do mundo”, as autoridades tranquilizam: “Os gafanhotos podem atravessar comunas, vilas ou cidades, mas não causam danos diretos aos seres humanos. Eles podem causar danos a plantações e pastagens, mas não representam riscos para a população”.

No entanto, mesmo sem a ausência do risco direto, é preciso estar alerta, já que o surto de insetos pode causar danos indiretos à saúde da população. Isso porque há um aumento no uso de inseticidas e outras substâncias. Além de prejuízos econômicos e danos ao meio ambiente que, evidentemente, refletem diretamente na qualidade de vida local.

Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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