Policiais penais do Presídio Regional de Montes Claros, no Norte de Minas, fizeram uma apreensão de drogas, nessa quinta-feira (2). A substância foi encontrada dentro de uma réplica de biscoito recheado e mostra que as ações dos criminosos para burlar o sistema de segurança estão cada vez mais sofisticadas e criativas.
Segundo os policiais, a encomenda, enviada a um detento via Sedex, foi inspecionada e para surpresa dos agentes, no lugar de biscoitos, eles encontraram réplicas quase perfeitas feitas de borracha e, no recheio, que supostamente deveria ser de chocolate, estava a maconha.
No total, foram apreendidos 40 tabletes de maconha. Os materiais foram encaminhados para a delegacia de Polícia Civil, responsável pela investigação criminal.
O familiar, remetente do pacote, teve a autorização de visitação suspensa por seis meses e, também, fica impedido de enviar outros pertences pelo mesmo período.
Para o diretor-geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Rodrigo Machado, é preciso executar a todo o momento a repressão ao crime, incluindo o tráfico ilícito de drogas. “As operações de revistas são rotineiras. O objetivo é sempre coibir ao máximo a entrada e a permanência de materiais ilícitos no interior dos estabelecimentos penais”, explica.
Envio de itens
A Sejus esclarece que, como medida de prevenção e controle da disseminação da Covid-19 no ambiente prisional, as visitas foram suspensas nas 194 unidades prisionais para diminuir a circulação de pessoas externas nos estabelecimentos penais.
Os kits contendo alimentos, remédios entre outros itens, que antes da pandemia eram entregues pessoalmente, agora podem ser entregues apenas via postal para evitar a circulação de materiais contaminados. Todos os kits enviados por meio postal são inspecionados, por questões de segurança, e estando em conformidade com a legislação, são entregues aos presos.
Com Sejusp
