Profissionais da saúde têm até esta terça-feira (7) para se candidatarem às vagas emergenciais abertas pela Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais) para trabalhar no hospital de campanha. A estrutura foi montada no Expominas, na região Oeste de BH, para ajudar no combate à Covid-19.
Ao todo, são 275 vagas temporárias para médicos, técnicos em enfermagem, farmacêuticos, assistentes sociais e fisioterapeutas respiratórios. Os salários variam entre R$ 1,7 mil e R$ 9 mil.
Seleção
Os interessados nas vagas deverão encaminhar um currículo de modelo padrão e os documentos exigidos para e e-mails criados pela Fhemig especificamente para a seleção temporária. Mais informações sobre o processo poderão ser consultadas no edital da contratação (confira na íntegra aqui).
Os currículos e documentos serão recebidos até esta terça, às 17h. O resultado da seleção será divulgado no dia 13 de julho, no site da Fhemig. Após isso, os candidatos serão convocados para a realização do exame médico admissional entre os dias 15 e 17 de julho.
Os profissionais deverão se apresentar no hospital de campanha no dia 20 de julho. A data de apresentação foi marcada para quatro dias após a previsão do pico da doença em Minas, prevista par ao dia 16 de julho.
Sem previsão
Apesar da movimentação para contratação de profissionais, o hospital de campanha segue sem previsão de abertura, mesmo com o esgotamento de leitos em regiões do Estado (leia mais aqui).
O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, disse na última quarta-feira (1º), ao BHAZ, que o hospital não deverá ser totalmente utilizado e nem ativado antes de 16 de julho, data em que a Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão) deve concluir a contratação de uma OS (Organização Social) para administrar o local.
“Acho que esse hospital de campanha, na plenitude, é muito difícil de ser usado, a não ser que efetivamente a epidemia se descontrole muito, e é tudo que nós não queremos”, disse o secretário de Saúde em entrevista exclusiva.
Capacidade para operar
O secretário de Saúde adiantou ainda que o hospital já tem capacidade de operar, mas só será ativado quando uma OS (Organização Social) for contratada para gerir a estrutura e contratar equipes médicas. “Sabemos que tem condição de abrir, mas isso vai envolver remanejamento de pessoal. O ideal no sentido de fazer [a abertura] vai ser quando realmente o processo da OS estiver pronto”, conclui.