Renata Vasconcellos defende direito de se emocionar no JN e solta a voz

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Renata Vasconcellos participou do Altas Horas desse sábado (Twitter/Reprodução)

A jornalista Renata Vasconcellos defendeu o direito de se emocionar no Jornal Nacional e ainda soltou a voz no programa Altas Horas, da TV Globo, na noite desse sábado (11). A profissional foi a convidada de Serginho Groisman ao lado de Anitta e Fábio Assunção, na volta do programa após a suspensão por conta da pandemia do novo coronavírus.

O apresentador comentou com Renata que “qualquer respiro” diferente dela ou de Bonner é notado pelo público do Jornal Nacional. A pandemia deixou os jornalistas e telespectadores mais conectados, com um convívio muito mais intenso e pesado que o normal.

“A gente tem essa percepção. A televisão ao vivo é muito transparente. Então, por mais técnica que nós tenhamos, tem muita emoção, muita emoção. Eu transbordo de emoção. Às vezes você não pode lutar contra isso”, explicou a jornalista.

A profissional continuou e explicou que a dupla tem “técnica e noção” do que é preciso ser feito para que a notícia seja levada da forma mais imparcial possível. “Mas nós também somos seres humanos. A televisão ao vivo passa essa verdade. Então às vezes uma pausa, um respiro, uma voz embargada, uma emoção ou um tropeço não são conscientes, mas fazem parte e estão ali. Nós não somos robôs, somos humanos, somos brasileiros, estamos juntos no mesmo barco”, relatou.

‘Brasileiros sabem da importância da empatia’

Mesmo em meio ao caos que o país enfrenta por conta da pandemia, a apresentadora acredita que o brasileiro é capaz de se colocar no lugar do outro. Ela afirma que deixar transparecer as emoções gera uma conexão com quem está assistindo em casa, passando por sentimentos semelhantes.

“Eu acho que todos os brasileiros sabem da importância da empatia, de se colocar no lugar do outro, se identificar, mas não de uma forma só de ideias. É importante que as divergências existam, mas eu me refiro a essa empatia de se colocar no lugar de quem sofre, quem teve a perda de um parente. E nós temos isso, brasileiro tem capacidade de se unir na crise e se reconhecer no outro”, opinou.

Soltou a voz

Em outro trecho do programa, a jornalista cantou a música AmarElo, do rapper Emicida com Pabllo Vittar e Majur. A canção é uma homenagem a Belchior, e traz trechos da música “Sujeito de Sorte”: Tenho sangrado demais | tenho chorado pra cachorro | Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro.

“É quase um grito de guerra. Tem um apelo, um grito de dor pelos excluídos, mas, ao mesmo tempo, de força, de ‘vamos embora’, ‘vou de cuidar de mim’. Eu acho que tem uma mensagem superbacana essa música”, afirmou Renata Vasconcellos sobre a letra da música de Emicida.

Repercussão

Nas redes sociais, a apresentadora – que já é a queridinha do público – ganhou elogios. As pessoas se divertiram com a entrevista da jornalista e comentaram muito sobre o assunto, com o nome de Renata figurando nos assuntos mais comentados do Twitter. Veja a repercussão:

https://twitter.com/alyjorn/status/1282293469327884288
Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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