Fechamento do comércio pode deixar 140 mil desempregados em BH

Lojas fechadas e o presidente da CDL-BH Marcelo de Souza
De acordo com o presidente da CDL, o fechamento das lojas pode deixar 140 mil desempregados (Amanda Dias/BHAZ)

As associações que representam o comércio de BH, os bares e os restaurantes acreditam que o fechamento da cidade por conta da pandemia do novo coronavírus pode deixar até 140 mil pessoas desempregadas em Belo Horizonte. A informação foi dada durante coletiva com a presença dos presidentes da CDL (Câmara de Dirigentes Logistas) e da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), na manhã desta quinta (16), na capital mineira.

O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, informou que, até o fim da pandemia, a estimativa é de que 60 mil postos de trabalhos sejam fechados em Belo Horizonte. Isso significa que, 50% de funcionários de bares e restaurantes da capital, ficarão sem uma colocação no mercado de trabalho.

Já Marcelo de Souza e Silva, que preside a CDL, alega que 7,2 mil empresas já foram fechadas na capital. O presidente da associação relatou ainda que acredita que esse número possa ser o dobro do informado oficialmente. Ele afirma também que há expectativa de 10% de perda de empregos na cidade, algo em torno de 140 mil vagas diretas e indiretas.

“O prefeito Alexandre Kalil está sangrando Belo Horizonte. Ele está sangrando a economia da capital. E tudo isso é fruto da falta de diálogo e do não cumprimento da promessa do prefeito”, afirmou Marcelo.

Briga com a PBH

Comerciantes, lojistas e donos de bares e restaurantes de Belo Horizonte pretendem tomar medidas próprias para tentar reativar a economia da capital mineira. Em coletiva na CDL, os representantes dos setores criticaram a PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) e cobraram um cronograma de abertura de leitos para o tratamento da Covid-19. Agora, eles pretendem ouvir a sociedade para tomar decisões e pressionar a gestão municipal (veja mais detalhes).

Rafael D'Oliveira[email protected]

Repórter do BHAZ desde janeiro de 2017. Formado em Jornalismo e com mais de cinco anos de experiência em coberturas políticas, econômicas e da editoria de Cidades. Pós-graduando em Poder Legislativo e Políticas Públicas na Escola Legislativa.

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