Minas está de novo no ‘Guinness World Records’ e desta vez com um prato da gastronomia mineira: o tradicional fígado com jiló. Uma chapa de 16 metros de extensão, montada e operada por dezenas de chefs, durante o festival Cultural do Mercado Central, em 2018, foi considerada a maior do mundo pela publicação anual que contém uma coleção de recordes reconhecidos internacionalmente. O anúncio oficial do recorde só veio nessa quarta-feira (15).
Para realizar a façanha, foram necessários 140 quilos de jiló, 180 quilos de cebola e 420 quilos de fígado, de acordo com a professora de gastronomia, Rosilene Campolina. Ela foi a única chef mulher a participar do evento.
“Foi uma sensação de orgulho e, ao mesmo tempo, de responsabilidade, porque representei o segmento feminino dentro da gastronomia, que muitas vezes é esquecido. Tive que ‘dar conta do recado’ por estar ao lado de vários outros chefs que são grandes nomes da gastronomia”, afirma.
Para Rosilene, o título gera reconhecimento profissional e da cultura local, uma vez que cria uma repercussão mundial, proporcionando uma posição de abertura, potencializando o turismo, fomentando a economia e valorizando ainda mais a gastronomia mineira.
Um dos principais pontos para conquista do título, era valorizar a cultura e a gastronomia local, fomentando o uso de ingredientes regionais, como explica o chef de cozinha, Michel Douglas Duda. “Foi uma sensação maravilhosa, senti que além de representar nosso país, estava valorizando meu estado, minha cultura e minhas raízes através da gastronomia. Tata-se da valorização da cultura alimentar do nosso berço que é Minas gerais”, diz.
Também participaram da montagem da chapa, nomes da cena gastronômica mineira, como Flávio Trombino, Edson Puiati, Ivo Faria e Rodrigo Zarife.