A Polícia Civil realizou, na manhã desta quinta-feira (16), uma operação de busca e apreensão em Belo Horizonte, na região metropolitana da capital e em cidades paulistas. A investigação envolve um contrato de parceria público-privada (PPP) entre o Governo de Minas Gerais, e empresas de gestão prisional.
Os alvos da operação são empresários e servidores públicos, como um advogado do Estado e uma auditora da CGE (Controladoria-Geral do Estado). Há suspeitas de irregularidades na execução do contrato da PPP entre o Estado e os GPA (Gestores Prisionais Associados), inclusive de superfaturamento.
O contrato da PPP é relativo ao sistema penitenciário de Ribeirão das Neves, na região metropolitana da capital. De acordo com a assessoria de imprensa dos GPA, o contrato foi assinado em 2009, as obras começaram em 2011 e o complexo passou a receber detentos em 2013.
Mandados
A Polícia Civil cumpriu treze mandados de busca e apreensão em diversos endereços nesta manhã, como no Belvedere, na região Centro-Sul de BH, e em Nova Lima, no bairro Villa da Serra, na região metropolitana da capital mineira. No Belvedere, a corporação apreendeu computadores e documentos.