Pesquisa indica Bolsonaro como favorito nas eleições de 2022

Bolsonaro comemorando
Lula e Sérgio Moro aparecem como principais oponentes (Alan Santos/PR)

Uma pesquisa eleitoral divulgada pela Veja indica Jair Bolsonaro como grande favorito nas eleições de 2022. O levantamento foi realizado pelo instituto Paraná Pesquisas e mostra o atual presidente como líder em todos os cenários de primeiro turno e derrotando todos os possíveis oponentes para o segundo turno. A pesquisa foi publicada com exclusividade pela revista nesta sexta-feira (24) e reverberou nas redes sociais.

Mesmo com o envolvimento da família Bolsonaro em escândalos políticos e a ineficiência na contenção da pandemia, Jair Bolsonaro ainda receberia aproximadamente 30% dos votos, em quase todos os cenários de primeiro turno avaliados pela pesquisa. Nos embates de segundo turno, o atual presidente venceria até mesmo nomes considerados fortes, como Lula e Sérgio Moro.

Nos cenários em que o ex-presidente petista é considerado como candidato, ele se torna o principal oponente para Bolsonaro. Mas, na ausência de Lula, o segundo lugar em intenções de voto passa para Sérgio Moro, em qualquer outra situação, segundo a pesquisa. No entanto, o petista seria vencido por Bolsonaro, por 36% a 45% dos votos, respectivamente.

Repercussão

A pesquisa foi realizada com 2.030 eleitores em 188 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. No entanto, internautas criticaram o trabalho realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas. Alguns questionam a credibilidade do levantamento, enquanto outros falam em “venda” de pesquisas.

O Instituto Paraná ainda não comentou as críticas registradas nas redes sociais publicamente. No entanto, a metodologia utilizada na pesquisa pode ser vista no site. O BHAZ também fez contato com os responsáveis pelo levantamento e aguarda retorno a respeito da repercussão. A reportagem será atualizada tão logo o instituto se pronuncie.

Nas redes sociais, além daqueles que questionavam a confiabilidade da pesquisa, os comentários se dividiam entre os que lamentavam a perspectiva e os que comemoravam a possibilidade de reeleição de Bolsonaro. “Não era impopular? O genocida? Não eram 70% contra?? E agora?”, ironizou um usuário do Twitter.

Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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