PBH apresenta protocolos para reabertura, mas comércio segue fechado

(Amanda Dias/BHAZ + Tomaz Silva/Agência Brasil)

Roberth Costa e Rafael D’Oliveira

A PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) apresentou em coletiva nesta sexta-feira (31) protocolos para retomada do modelo de flexibilização de atividades do comércio na cidade. As regras para os estabelecimentos são divididas em três fases de reabertura, que devem ocorrer a cada 15 dias, de acordo com os indicadores relacionados à pandemia do novo coronavírus. Por enquanto, os critérios não permitem um avanço na flexibilização.

Na prática, os protocolos divulgados definem horários de abertura e fechamento, dias da semana para funcionamento das atividades, além de determinações específicas para cada tipo de comércio.

Questionado sobre uma previsão para a retomada das atividades ainda paradas, o secretário de saúde de BH disse que a gestão se baseia em “critérios” para as definições diante da pandemia. “A gente não se baseia em previsão, são critérios. Estamos criando a regra de seguir o indicadores e não vamos furar por pressão de quem quer que seja, os critérios são sanitários”, disse Jackson Machado. “Apesar de a perspectiva ser breve não podemos passar para ninguém a ideia de que o problema acabou”, afirmou.

Reabertura em fases

Na chamada Fase 1, por exemplo, está previsto que lojas de rua, galerias e shoppings reabram de terça a sexta-feira, do meio-dia às 20h. Nos shoppings, a ideia é de que praças de alimentação funcionem apenas para retirada de lanches.

Já na Fase 2, a PBH prevê a reabertura de bares, restaurantes e lanchonetes. Eles poderão funcionar de segunda a quinta-feira, apenas no horário do almoço (11h-15h), sem venda de bebidas alcoólicas. Na sexta-feira, os estabelecimentos devem abrir às 11h e fechar às 22h, com a venda de bebidas alcoólicas a partir das 17h. O horário de fechamento permanece o mesmo aos sábados e domingos.

No caso de bares e restaurantes, a PBH ainda prevê que os estabelecimentos poderão ocupar até 6 metros de cada lado da calçada para colocar mesas e cadeiras. Os responsáveis devem observar apenas se não há outro estabelecimento ao lado. De acordo com a proposta, mesas e cadeiras também poderão ser colocadas em vagas de estacionamento. Neste caso, será necessário o uso de gradis, como define o protocolo.

Na Fase 3, por sua vez, a gestão municipal permitirá o funcionamento de academias, clubes sociais, clínicas de estética e eventos como exposições, congressos e seminários.

Em estudo

Na coletiva, a PBH ainda explicou que existem atividades que não possuem protocolos para retomada e que elas estão, atualmente, em estudo. É o caso de cinemas, teatros, casas de shows, parques de diversão e escolas, que precisam de medidas de segurança e dependem da estabilização e manutenção dos indicadores de Covid-19 em patamares favoráveis para que possam voltar a funcionar.

Outra possibilidade estudada pela PBH é de que sejam implantadas na capital as chamadas “calçadas operacionais” em determinadas ruas e avenidas. O objetivo é ampliar o uso do espaço em calçadas apertadas, principalmente em localidades com atividades de comércio.

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