Com o avanço do coronavírus em Minas, aumenta o alerta em relação aos asilos, espaços mais vulneráveis aos riscos da doença. Até o momento, o estado já registrou 87 surtos em asilos de 53 cidades diferentes, mas o secretário de Estado de Saúde Carlos Eduardo Amaral garantiu que a situação tem sido observada de perto.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (19), Amaral explicou que as equipes da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) garantem todas as orientações aos profissionais de municípios que notificam ocorrências de surto de Covid-19. Entre as medidas que devem ser tomadas, está uma avaliação mais detalhada da instituição em que o aumento de casos for registrado.
As instituições também devem separar aqueles que estão contaminados pela doença e os que não estão, com o objetivo de “manter a atenção no acompanhamento da evolução dos casos”, conforme explicou o secretário.
Um “surto” da doença pode ser considerado um aumento acima do esperado na ocorrência de casos em uma área ou entre um grupo específico de pessoas, num determinado período. Por isso, locais com públicos mais vulneráveis, como Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), demandam um acompanhamento mais detalhado. Em pouco mais de uma semana, Minas Gerais registrou 20 surtos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) possivelmente associada ao coronavírus em asilos do Estado.
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Até o momento, foram confirmados 181.158 casos da Covid-19 e 4.436 pessoas mortas pela doença no estado. Do total de mortes, 130 foram confirmadas pela SES-MG apenas nas últimas 24 horas, mas o secretário destacou que muitas aconteceram há semanas e só agora passaram a ser contabilizadas. Isso porque que o número pode não retratar a ocorrência de novas infecções no período, mas o total de casos notificados à pasta nas últimas 24 horas.
Com Agência Minas
