Uma mulher de 37 anos foi agredida ontem (9) pelo companheiro, de 31, em um condomínio de Santa Luzia, na região metropolitana da capital mineira. As filhas da vítima, uma de 3 anos e outra de 20, presenciaram o crime. A jovem, inclusive, foi quem saiu gritando pelas ruas pedindo socorro.
A vítima contou aos policiais militares que, após chegar em casa ontem à noite, o marido começou a tratá-la de maneira ríspida. Ele a atingiu com socos e chutes, além de a insultar. Na sequência, o companheiro ainda agrediu a filha mais velha do casal. Neste momento, a moça saiu de casa e pediu socorro aos vizinhos.
Mais agressões
No entanto, as a violência não parou. O homem usou um facão para golpear a companheira no rosto. Logo depois, ele cessou a tortura e resolveu levar a companheira até um hospital. No caminho, uma viatura da PM interceptou o carro da família na MG-10. A criança de 3 anos também estava no veículo. Os militares socorreram a mulher, que estava bastante ensanguentada e apresentava várias lesões pelo corpo.
O médico de plantão informou que a moça teve um corte profundo na face, e também no couro cabeludo. Ela ainda sofreu uma lesão torácica, entre outras escoriações. A vítima ficou internada e, até o fechamento da ocorrência policial, não havia previsão de alta. O suspeito foi preso, e a criança de 3 anos ficou sob a custódia de familiares.
Onde conseguir ajuda?
Caso você seja vítima ou conheça alguém que precise de ajuda, pode fazer denúncias pelos números 181, 197 ou 190. Além deles, veja alguns outros mecanismos de denúncia:
- Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher: av. Barbacena, 288, Barro Preto | Telefones: 181 ou 197 ou 190
- Casa de Referência Tina Martins: r. Paraíba, 641, Santa Efigênia | 3658-9221
- Nudem (Núcleo de Defesa da Mulher): r. Araguari, 210, 5º Andar, Barro Preto | 2010-3171
- Casa Benvinda – Centro de Apoio à Mulher: r. Hermilo Alves, 34, Santa Tereza | 3277-4380
- Aplicativo MG Mulher: Disponível para download gratuito nos sistemas iOS e Android, o app indica à vítima endereços e telefones dos equipamentos mais próximos de sua localização, que podem auxiliá-la em caso de emergência. O app permite também a criação de uma rede colaborativa de contatos confiáveis que ela pode acionar de forma rápida caso sinta que está em perigo.
Seja qual for o dispositivo mais acessível, as autoridades reforçam o recado: peça ajuda.