Covid já matou mais do que a população inteira do bairro Luxemburgo em MG

profissional da saúde em frente a uma ambulância na Santa Casa BH
Mesmo com flexibilização, importância de prevenção da Covid se mantém (Amanda Dias/BHAZ)

O número de mortes causadas pela Covid-19 em Minas Gerais alcançou a marca de 6.500 óbitos nesta quinta-feira (17). Em somente sete dias, foram registradas 500 vítimas da doença no estado. Apesar da flexibilização do isolamento nas cidades mineiras, o número de mortes continua a crescer e já ultrapassou o equivalente à população de bairros como Luxemburgo [6.412 moradores] e Grajaú [6.257 pessoas], em BH.

A nova marca de óbitos foi divulgada no boletim epidemiológico da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais). O estado ainda totaliza 262.001 casos confirmados, dos quais 3.406 foram registrados nas últimas 24 horas. De ontem para hoje ainda foram acrescentados 81 óbitos à contagem.

Há uma semana, quando Minas ultrapassou a marca de 6 mil mortes, o infectologista Leandro Curi falou ao BHAZ sobre a sensação de que a pandemia havia acabado. “Tenho visto um relaxamento como se a vacina estivesse muito próxima, ou até mesmo a cura. É verdade que os números começaram a cair, mas as taxas ainda são muito altas e a situação demanda uma seriedade muito grande”, apontou o especialista.

As vítimas da pandemia

Entre os óbitos registrados para a Covid-19, os homens e as pessoas acima de 60 anos ainda representam a maior parte das vítimas. Para os casos que não evoluíram para óbito, a distribuição é igual entre homens e mulheres, com a média de idade em 42 anos.

Perfil casos covid em MG
Perfil dos casos que não evoluíram para óbitos (Reprodução/SES-MG)

Atualmente, a taxa de letalidade para o estado está em 2,5%. Entre as vítimas, 74% apresentavam comorbidades, principalmente diabetes e doenças do coração. Ao todo, são 1.144 óbitos em Belo Horizonte.

Perfil obitos em mg covid
Perfil epidemiológico dos óbitos por Covid em MG (Reprodução/SES-MG)

Reforce a proteção

A SES-MG orienta que a população tome algumas medidas de higiene respiratória para evitar a propagação da doença, são elas:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Edição: Aline Diniz
Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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