Com música ao vivo, sem futebol: Bares de BH têm horários ampliados

música ao vivo bar
Artistas devem ficar separados da plateia por um anteparo de acrílico (Reprodução/Envato/Wavebreakmedia)

Os bares e restaurantes de Belo Horizonte, que já voltaram a funcionar em horário reduzido, agora poderão receber apresentações de música ao vivo, desde que cumpram as regras determinadas pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte). O anúncio, feito nesta sexta-feira (18), também inclui outra novidade: a venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos passa a ser permitida a partir das quartas-feiras.

A música ao vivo será permitida, já a partir deste sábado (19), desde que os artistas estejam separados da plateia por um anteparo de acrílico. Já a transmissão de partidas de futebol, que costumam atrair torcedores para os bares, ainda não foi liberada pela PBH. “Estas medidas são adequadas para o momento que a gente está vivendo hoje, mas, caso os indicadores piorem, é possível um retrocesso”, completou o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, ao fazer o anúncio.

Os bares e restaurantes agora poderão abrir, de segunda a domingo, das 11h às 22h. A venda de bebidas alcóolicas será permitida das 17h às 22h às quartas, quintas e sextas. Aos fins de semana, as cervejas e drinks estarão liberados das 11h às 22h, contemplando o dia inteiro de funcionamento dos estabelecimentos.

O secretário de Saúde ressaltou que os lugares que não cumprirem as determinações da PBH serão penalizados. “O descumprimento de regras, felizmente, não é o comportamento da maioria dos bares e da maioria das pessoas. A população de Belo Horizonte é ordeira e tem aderido ao protocolo, mas quem não respeitar vai sofrer as consequências. Os bares, por exemplo, terão o alvará suspenso, e a fiscalização continua”, garantiu Jackson Machado.

Praças de alimentação

Outra mudança anunciada hoje pela PBH é que os restaurantes das praças e alimentação dos shoppings também poderão funcionar, das 12h às 22h, de segunda a sexta-feira. O presidente do Sindilojas BH (Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte), Nadim Donato, comemorou a novidade e ressaltou a importância da reabertura para os lojistas.

“Essa coesão de lojas e do setor de alimentação dentro do shopping é fundamental. As pessoas iam às compras e não tinham o que comer no shopping, e isso estava atrapalhando as lojas. Esta novidade iguala a reabertura de lojas de rua com o dos shoppings”, afirmou.

Segundo ele, um levantamento do Sindilojas aponta para uma previsão de faturamento de cerca de 80% do que era registrado antes da pandemia de Covid-19, com a flexibilização. “Agora nós vamos poder trabalhar de segunda a sábado, fazendo um trabalho qualitativo e quantitativo. Esta medida mostra um entendimento entre o equilíbrio de saúde e economia”, completou.

O que continua fechado?

A flexibilização das atividades na capital mineira está avançando, mas alguns setores ainda não foram liberados para retornar à ativa. Os eventos em casas de shows, boates e salões de dança continuam proibidos, assim como apresentações em teatros. Museus e cinemas também continuarão fechados em BH.

Regras nos bares e restaurantes

  • Os bares e restaurantes devem restringir a capacidade máxima do estabelecimento a uma pessoa a cada 5 m² da área total, incluindo os funcionários;
  • Atender somente aos clientes sentados para consumo no local;
  • O máximo é de quatro pessoas por mesa;
  • Adotar atendimento com reserva, sempre que possível;
  • Distanciamento mínimo de dois entre as mesas e um metro entre ocupantes na mesma mesa;
  • Eliminar cardápios físicos;
  • Vetado o self-service;
  • Disponibilizar álcool 70%.
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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