Covid: Em amarelo, transmissão sobe de novo e BH atinge 1,3 mil mortos

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Taxa já havia começado a semana com aumento (Moisés Teodoro/BHAZ)

Belo Horizonte alcançou a marca de 1,3 mil mortes por Covid-19 nesta terça-feira (6) – dessas, 12 foram registradas nas últimas 24 horas. Ao todo, já são mais de 43 mil infectados pela doença e a taxa de transmissão – já no amarelo – também registrou aumento pelo segundo dia consecutivo, chegando ao nível de alerta. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado hoje pela prefeitura.

O fator RT, que indica, em média, quantas pessoas um infectado pelo vírus pode contaminar e é um dos principais índices considerados na tomada de decisões sobre o funcionamento da cidade, chegou a 1,05 nesta terça. O indicador já havia começado a semana em nível de alerta, marcando 1,02 ontem (5) e agora sofreu novo aumento. O ideal, segundo o comitê de combate à pandemia da PBH, é que o índice se mantenha abaixo de 1.

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Indicadores da Covid-19 em BH nesta terça (PBH/Divulgação)

Taxas de ocupação

Outro indicador importante para a liberação de atividades rotineiras na capital é a taxa de ocupação de leitos de enfermaria e UTI – e os números não seguiram a mesma tendência nas últimas 24 horas. Nos leitos de UTI dedicados a pacientes com Covid-19 nas redes pública e privada, a taxa de ocupação caiu um ponto percentual – chegando a 38,9% -, enquanto nos leitos de enfermaria, houve a mesma porcentagem de aumento.

Os dois indicadores, contudo, continuam no nível mais leve, abaixo de 50%. As taxas já se mantêm assim há quase um mês e, mesmo com a desmobilização de parte dos leitos dedicados ao tratamento da Covid-19 (relembre aqui), a capital tem conseguido mantê-las no estágio mais controlado.

Perfil das vítimas

Entre as 1,3 mil pessoas que já perderam a batalha para a doença na capital, a maioria são homens e idosos. Apenas 228 tinham menos de 60 anos. Os números refletem ainda um alerta que vem sendo repetido por especialistas desde o início da pandemia, sobre a importância de aumentar os cuidados com aqueles que estão no grupo de risco.

Além da idade avançada, as comorbidades também estão presentes na maioria das vítimas. Entre as pessoas que morreram em decorrência do vírus, 670 tinham alguma cardiopatia e 480 tinham diabetes. Além disso, também morreram centenas com doenças do pulmão, nos rins, no sistema nervoso ou com obesidade.

Edição: Thiago Ricci
Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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