O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho confirmou no início da tarde deste domingo (25) que testou positivo para o novo coronavírus (Covid-19). O anúncio foi feito por meio de um vídeo divulgado no perfil das redes sociais de uma empresa que promoveria um evento com o craque.
“Estou aqui em BH desde ontem [sábado], vim para participar do evento. Fiz os exames e testei positivo para covid. Estou bem, assintomático, mas vamos ter que deixar o evento para [depois]. Em breve estaremos juntos aí. Grande abraço!”, declarou.
O ex-jogador de Grêmio, PSG (França), Barcelona (Espanha), Milan (Itália), Flamengo, Atlético, seleção brasileira e vários outros clubes seguirá em isolamento social na capital mineira.
Prisão
Ronaldinho e o irmão Roberto de Assis passaram mais de cinco meses detidos no Paraguai. No dia 6 de março, os dois irmãos entraram no país com documentos adulterados e ficaram presos por um mês na penitenciária Agrupación Especializada, onde o ex-jogador virou atração no local ao bater bola com os outros detentos, que lhe ofereceram churrascos.
Em abril, eles foram liberados para o regime de prisão domiciliar. Como não possuem residência na capital paraguaia, se hospedaram em um hotel e se tornaram os únicos hóspedes no local por causa da pandemia de Covid-19.
‘Boa-fé’
“O Ministério Público não encontrou nenhum crime de natureza financeira. Nenhum! Reconheceu também que o Ronaldo utilizou o passaporte de boa-fé. Que não tinha conhecimento da adulteração. Assim, o processo será suspenso. E, ao final do prazo, será declarada a absolvição do Ronaldo”, afirmou Sergio Queiroz, advogado dos irmãos.
Segundo Saprizia, os dois sabiam que os passaportes eram falsos e isso foi informado ao juiz do caso, mas eles não tiveram participação na confecção ou obtenção dos documentos. Durante os cinco meses também não ficou comprovada a participação deles em outros crimes que estavam sendo investigados no país.
No fim de agosto, os irmãos fecharam um acordo com o Ministério Público paraguaio e foram liberados para retornar ao Brasil. As condições impostas aos brasileiros foram o pagamento de multa no valor de US$ 200 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) como reparação de danos ao país, que eles se apresentem à Justiça brasileira a cada três meses durante um ano (dois no caso de Assis) e declarem residência fixa onde possam ser encontrados.