O candidato do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) que concorre ao cargo de prefeito de BH, Wanderson Rocha, votou neste domingo (15), na Escola Municipal Professora Ondina Nobre, no bairro Céu Azul, na Pampulha.
“Para o PSTU o importante foi apresentar um programa que chama a classe trabalhadora e o povo pobre a se organizar diante de um sistema capitalista que concentra a riqueza nas mãos de poucos e aumenta a desigualdade e o desemprego”, disse Rocha.
Campanha
Uma das propostas mais controversas de Wanderson Rocha é conceder, através do Estado – no caso, a PBH -, armas para “trabalhadores nas periferias, nos quilombos, nas aldeias, nas comunidades de pequenos e médios trabalhadores rurais”. Questionado sobre a medida, o concorrente pelo PSTU alegou que seria uma forma de defesa contra ao que ele chama de “posicionamento da Polícia Militar”.
O professor ainda garante que, caso eleito, vai abrir mão do salário superior a R$ 30 mil. “Temos o compromisso no nosso programa de não receber dinheiro dos políticos. Temos um prefeito que recebe mais de R$ 30 mil e vereadores que recebem um absurdo. Passou da hora de reduzir o salário. Seja Wanderson, seja Firmínia [Rodrigues, vice] ou Vanessa [Portugal, postulante à vereança] não vamos receber salários para que não percamos nossa identidade”, prometeu.
Wanderson também se colocou contrário à volta às aulas presenciais neste momento de pandemia do novo coronavírus. “As escolas devem estar fechadas para preservar vidas. O PSTU é contra o retorno presencial, não só em Belo Horizonte”, disse. Mas, apesar de concordar com a postura de Kalil nesse aspecto, o postulante afirmou que a educação é um dos gargalos da gestão atual.