A apresentadora Aline Aguiar, da Globo Minas, volta a emocionar telespectadores com um relato ao vivo. A jornalista fez um discurso sobre preconceito. Antes de mais nada, a fala surge no dia em que o Brasil se depara com assassinato de um homem negro. O caso ocorreu em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre.
Aline Aguiar fez o comentário durante o GE, na sequência do MG1. Aliás, a presença dela no programa é por consequência do Dia da Consciência Negra, celebrado hoje. Tentando controlar o choro, Aline relembrou o preconceito sofrido por ser mulher e negra.
Aline Aguiar gigante no GE Minas ❤?? pic.twitter.com/Rr2RFadNC4
— Rodrigo Franco (@rodrigoaffranco) November 20, 2020
“Eu sempre tive o sonho de ser repórter esportiva. Meu pai é narrador, então eu fui criada nesse ambiente”, disse. “Eu entrei na faculdade pra isso. Mas eu sou mulher. Mulher e negra”, declarou Aline Aguiar.
Aline Aguiar gigante no GE Minas ❤?? pic.twitter.com/Rr2RFadNC4
— Rodrigo Franco (@rodrigoaffranco) November 20, 2020
Antes, a apresentadora chega a cerrar o punho. O símbolo feito com a mão é considerado um dos sinais de resistência e enfrentamento ao racismo.
Maravilhoso o final do MGTV e o início do Globo Esporte Minas com a Aline Aguiar. Não devia mais ser necessário, mas é cada vez mais importante. Meu profundo respeito. Emocionante! pic.twitter.com/xHOvLkHurl
— Ricardo Corrêa (@ricardocorrea) November 20, 2020
Nas redes sociais, Aline passou a receber elogios pela postura. “Aline Aguiar, você quer morar no meu coração? Tem espaço bem aqui ao lado da Maju. Que mulher gigante”, escreveu uma internauta.
“Mano a Aline é MARAVILHOSA. Como é bom ver uma MULHER NEGRA todo dia em rede nacional”, comentou outro. “Aline me fez arrepiar aqui na abertura do Globo Esporte Minas”, descreveu um terceiro.
‘Tira nosso fôlego’
Da mesma forma, em junho deste ano, a apresentadora já havia feito um emocionante relato sobre racismo. Conforme noticiado, ela incentivou vítimas de preconceito a denunciarem os casos.
“O racismo faz isso: tira a nossa existência, o nosso fôlego, nos silencia. Esse homem, morto covardemente, foi oprimido pelo vizinho durante um ano pelo que a gente tem notícia. É uma triste realidade”, comentou.
O comentário era sobre o assassinato de um idoso em BH, morto por intolerância racial (veja aqui).
