O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) cumpriu, nesta terça-feira (24), mandados contra os sócios-proprietários da Cervejaria Backer. O órgão definiu suspensão de atividades das empresas que têm vínculo com a marca, entre outras decisões. A determinação foi feita por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte.
De acordo com a decisão, foram determinadas a quebra de sigilo bancário e fiscal e a proibição para não se ausentarem do país. Além disso, o cancelamento de passaportes e a suspensão de atividades das empresas relacionadas à marca. O juiz da 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte, enviou os mandados, conforme pedido da Promotoria de Justiça de Defesa do consumidor da capital.
No Twitter, o Ministério Público escreveu que “o relançamento de cerveja da marca que provocou a morte e lesão corporal de inúmeros consumidores constituiu verdadeiro desrespeito às vítimas e demonstram a intenção dos sócios em continuarem a produção e venda do produto, em verdadeira continuidade delitiva”.
Relançamento de cerveja
O Templo Cervejeiro da Backer comemorou sua reabertura com o relançamento da cerveja Capitão Senra Pilsen e Amber, no último dia 17 de Outubro. Familiares das vítimas intoxicadas pela cerveja Belorizontina se revoltaram com o relançamento da bebida. A cervejaria fica ao lado da fábrica, no bairro Olhos d’Água.
Nas redes sociais, as imagens postadas mostraram detalhes do evento. Uma delas era de um tanque de cerveja com o seguinte texto: “A busca pela liberdade. A estrada percorrida. Em cada curva a vida nos reserva uma surpresa. A queda se transforma em aprendizado. Não existe apenas um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”.