Ministério Público cumpre mandado com proibições a sócios da Backer

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Cervejaria tentou relançar cerveja que matou 10 pessoas, e Ministério Público identificou desrespeito às vítimas (Amanda Dias/BHAZ)

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) cumpriu, nesta terça-feira (24), mandados contra os sócios-proprietários da Cervejaria Backer. O órgão definiu suspensão de atividades das empresas que têm vínculo com a marca, entre outras decisões. A determinação foi feita por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte.

De acordo com a decisão, foram determinadas a quebra de sigilo bancário e fiscal e a proibição para não se ausentarem do país. Além disso, o cancelamento de passaportes e a suspensão de atividades das empresas relacionadas à marca. O juiz da 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte, enviou os mandados, conforme pedido da Promotoria de Justiça de Defesa do consumidor da capital.

No Twitter, o Ministério Público escreveu que “o relançamento de cerveja da marca que provocou a morte e lesão corporal de inúmeros consumidores constituiu verdadeiro desrespeito às vítimas e demonstram a intenção dos sócios em continuarem a produção e venda do produto, em verdadeira continuidade delitiva”.

Relançamento de cerveja

O Templo Cervejeiro da Backer comemorou sua reabertura com o relançamento da cerveja Capitão Senra Pilsen e Amber, no último dia 17 de Outubro. Familiares das vítimas intoxicadas pela cerveja Belorizontina se revoltaram com o relançamento da bebida. A cervejaria fica ao lado da fábrica, no bairro Olhos d’Água.

Nas redes sociais, as imagens postadas mostraram detalhes do evento. Uma delas era de um tanque de cerveja com o seguinte texto: “A busca pela liberdade. A estrada percorrida. Em cada curva a vida nos reserva uma surpresa. A queda se transforma em aprendizado. Não existe apenas um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”.

Tanque de cerveja presente no evento de reabertura (Reprodução/Redes Sociais)
Edição: Roberth Costa
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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