Visando conter o avanço do novo coronavírus em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou, nesta quarta-feira (25), que as redes sociais vão ser monitoradas com o objetivo de conter festas clandestinas pela cidade. O aumento dos casos da doença na capital mineira pode possibilitar ainda um novo fechamento do comércio. Essas e outras informações foram passadas em coletiva realizada na prefeitura hoje.
Durante a fala, o chefe do Executivo municipal informou que equipes de fiscalização vão fechar estabelecimentos que estiverem descumprindo as normas e comentou sobre o monitoramento. “A notificação, a notinha e a multinha acabaram. Agora vamos lacrar os estabelecimentos. Estamos avisando aos baderneiros: vão ser presos. Estamos monitorando as redes sociais. Não tem segunda onda o que tem é gente ignorante, egoísta e irresponsável não deixando a onda ir embora”, afirmou.
A PBH, segundo o subsecretário de Fiscalização, José Mauro Gomes, tem pessoas infiltradas para saber sobre os eventos programados em desconformidade com a lei. “São pessoas que estão inseridas na redes e recebem ofertas de festas. É desta forma que monitoramos. São festas não autorizadas e como disse o prefeito serão lacradas, em um jargão mais técnico, interditas”.
Gomes alertou que aqueles que fizerem festas clandestinas poderão ser multados. “O valor pode chegar em R$ 17 mil”. A prefeitura conta ainda com o apoio da população para denunciar eventos realizados em plena pandemia. O cidadão pode ligar para o 156 ou visitar o portal da PBH. Basta clicar no canto direito em “Fale Conosco” e, em seguida, em “Ouvidoria”. A denúncia é sigilosa.