Covid-19: Metade das regiões de MG regride na flexibilização de atividades

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Regiões voltaram para ondas mais restritivas após aumento de contaminação por Covid-19 (Amanda Dias/BHAZ)

Sete das catorze macrorregiões de Minas Gerais terão que dar um passo para trás e aumentar restrições às atividades a partir desta quinta-feira (3), conforme o programa Minas Consciente. A determinação foi feita após reunião do Comitê Extraordinário Covid-19 nesta tarde. A partir de amanhã, portanto, sete macrorregiões estarão na onda amarela, quatro na onda vermelha e três na onda verde.

De acordo com o Governo de Minas Gerais, a regressão se deu por causa de um aumento de 27% no índice de contaminação da Covid-19 na última semana. “Tivemos um aumento da incidência em todas as regiões, não tivemos aumento proporcional de óbitos, mas estamos vendo o aumento por demanda de internações”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral.

“Ainda há bastante leitos de terapia intensiva no estado como um todo. Mas é importante reforçar a necessidade de cuidado, de distanciamento e atenção da população durante todo o mês de dezembro”, completou o chefe da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais).

Regiões e ondas

As macrorregiões Centro, Centro-Sul, Norte e Oeste saem da onda verde e retornam para a onda amarela. As macrorregiões Sudeste, Sul e Vale do Aço permanecem nessa onda, na qual são permitidos serviços como academias, salões de beleza, clubes, além do consumo em bares e restaurantes.

Já as macrorregiões Jequitinhonha, Leste do Sul, Nordeste, e Leste, estão na onda vermelha, com autorização apenas para o funcionamento de serviços essenciais. Assim, somente três regiões permanecem na onda verde: Noroeste, Triângulo do Norte e Triângulo do Sul. Neste nível, os municípios podem autorizar atividades como cinemas e boates.

Até hoje, um total de 658 cidades havia aderido ao plano Minas Consciente, o que representa quase 80% do estado. Ao menos 852 municípios registram casos da doença. São 424.155 casos confirmados de Covid-19 em Minas Gerais, e 10.121 óbitos.

minas consciente
Decisões do Minas Consciente são tomadas de acordo com macrorregiões do estado (Imprensa MG)

Onda verde

A onda verde possibilita a abertura de serviços não essenciais com alto risco de contágio. Para avançar para a onda verde, as cidades precisam estar há 28 dias consecutivos na onda amarela, sem sofrer retrocessos durante esse período. Veja a lista das atividades permitidas:

  • Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo;
  • Cinemas, bibliotecas, museus, arquivos;
  • Parques, zoológicos e jardins;
  • Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê;
  • Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca;
  • Bares com entretenimento (shows e espetáculos);
  • Serviços de colocação de piercings e tatuagens.

Onda amarela

A onda amarela é uma fase que permite a abertura de alguns serviços não essenciais, como:

  • Bares (consumo no local);
  • Autoescolas e cursos de pilotagem;
  • Salões de beleza e atividades de estética;
  • Comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;
  • Papelarias, lojas de livros, discos e revistas;
  • Lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem;
  • Comércio de itens de cama, mesa e banho;
  • Lojas de móveis e lustres;
  • Imobiliárias;
  • Lojas de departamento e duty free;
  • Lojas de brinquedos;
  • Academias (com restrições);
  • Agências de viagem;
  • Clubes.

Onda vermelha

A onda vermelha é a fase mais restritiva do programa Minas Consciente, onde somente os serviços considerados essenciais são permitidos. São eles:

  • Supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência;
  • Bares (somente para delivery ou retirada no balcão);
  • Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;
  • Serviços de ambulantes de alimentação;
  • Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;
  • Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;
  • Vigilância e segurança privada;
  • Serviços de reparo e manutenção;
  • Lojas de informática e aparelhos de comunicação;
  • Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;
  • Construção civil e obras de infraestrutura;
  • Comércio de veículos, peças e acessórios automotores.

Com Agência Minas

Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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