Natal sob alerta: Shows na Liberdade são cancelados e secretário de saúde faz apelo

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Shows na Liberdade foram cancelados; veja o que disse o secretário de Saúde de BH (Henrique Coelho + Amanda Dias/BHAZ)

Com a proibição da venda de bebidas alcoólicas a partir de segunda-feira (7), em uma tentativa de conter o avanço da Covid-19 em BH, novas restrições também entrarão em vigor na cidade. Shows planejados pelo festival Luzes da Liberdade, por exemplo, não poderão mais ocorrer e foram cancelados pela prefeitura. Hoje (4), Kiko Klaus faria uma performance na Funarte (Fundação Nacional de Artes). No sábado, (5), Celso Adolfo, violonista e compositor, também participaria do festival, e Telo Bordes e Cláudio Venturini no domingo (6).

A iluminação nos prédios estaduais continuarão, assim como o show de lasers e as demais luzes. O secretário Municipal da Saúde, Jackson Machado Pinto, no entanto, disse ao BHAZ que a liberação existe desde que não haja aglomeração. Ele pede para que as pessoas não desçam na Praça da Liberdade e que continuem em seus carros quando forem visitar os locais.

Encontros familiares

Em relação às confraternizações de final de ano, a prefeitura já tinha divulgado, por meio de nota, a recomendação para que os cidadãos não realizem e nem participem de eventos e confraternizações de final de ano. O secretário fez um alerta. “De acordo com o nosso diagnóstico de Covid-19, em uma festa familiar de 20 pessoas, 10 pegam a doença”. Ele completa: “Não podemos interferir dentro da casa das pessoas, mas é preciso responsabilidade”.

Medidas

O secretário ainda afirmou que há sim risco de fechamento total na época de Natal. Mas reforçou que isso depende das pessoas. “Comemorar o Natal de 2020 e o Réveillon de 2021 sem aderir às regras pode significar não estar podendo realizar essas comemorações em 2021 e na virada de 2022”, disse.

Ainda de acordo com Jackson Machado, “o próximo passo é monitorar”. “Um monitoramento diário dos indicadores é realizado, se for eficaz e os números caírem, podemos cancelar as medidas, assim como ir mais a frente”, disse.

De acordo com o médico, a maioria da população está seguindo as orientações. Ele aponta que a nova restrição ocorreu devido a “poucas pessoas que estavam frequentando [os estabelecimentos] e não aderindo [ao isolamento]”. O objetivo é desestimular esse tipo de comportamento.

“Se forem necessárias medidas para diminuir [os índices] elas serão tomadas, mas primeiro, como a gente não quer fechar, não deseja fechar nenhuma atividade, optou-se por proibir a venda de bebida”. Segundo o secretário, essa foi uma alternativa para não fechar os estabelecimentos.

“O que estava acontecendo muitas vezes e vimos mais de uma vez é que as pessoas saiam do bar e paravam num posto de gasolina – isso vai acabar”. Ele disse, porém, que “a maioria adere e segue rigidamente as regras”.

Monitoramento de redes

Em relação à fiscalização, Jackson afirma que “o monitorando nas redes continua, se tiver tentativa de divulgar festa”. Além disso, os agentes da vigilância sanitária e a guarda municipal, em vans compartilhadas, estão realizando e seguirão com a fiscalização, assim como a Polícia Militar, que também está ajudando nessas operações. Se houver algum flagrante, as medidas cabíveis serão tomadas, levando em consideração a norma de disseminação de doenças na comunidade, e a apreensão pode ser realizada.

Edição: Roberth Costa

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