Carlinhos Maia é detonado após dar festão com famosos na pandemia

Festa Carlinhos Maia
Humorista promoveu aglomeração no “Natal da Vila” (Reprodução/@carlinhosmaiaof/Instagram)

O humorista Carlinhos Maia recebeu uma enxurrada de críticas depois de organizar uma festa com vários famosos, no sábado (19), em meio à alta de casos e mortes causadas pela Covid-19. Com direito a shows e convidados sem máscara, e desrespeitando as recomendações de distanciamento social, o evento, chamado de “Natal da Vila”, aconteceu em Penedo, no estado do Alagoas.

Vídeos e fotos registraram a aglomeração, que contou com a presença de convidados como os ex-BBBs Pyong Lee e Gabi Martins, o youtuber Matheus Mazzafera, as influenciadoras Camila Loures e Mileide Mihaile, e o jornalista Leo Dias. A festa ainda teve shows de artistas como Dennis DJ, a banda Calcinha Preta, o cantor Tierry e Rodrigo Teaser, cover de Michael Jackson.

Críticas

O humorista foi detonado nas redes sociais por promover o evento durante a pandemia de Covid-19, enquanto o Brasil está registrando um aumento de casos da doença e especialistas pedem, cada vez mais, que a população evite aglomerações.

“No dia que Carlinhos Maia faz uma festa com milhares de pessoas ignorando a pandemia que o país enfrenta, morre Nicette Bruno porque infelizmente recebeu a visita de um parente assintomático. o mundo é muito injusto e as pessoas egoístas demais”, publicou uma usuária no Twitter.

‘O mundo tá aglomerando’

Depois de ser criticado pela festa, o humorista fez uma série de stories no Instagram se justificando por promover a aglomeração. Ele comentou que vários outros eventos estão acontecendo no país, e afirmou que o Natal da Vila respeitou protocolos de saúde.

“O mundo tá aglomerando e a gente sabe disso e é hipocrisia a gente achar que não. Já que isso tá acontecendo, eu prefiro não ser hipócrita e mostrar pras pessoas o passo a passo e o protocolo, tudo dentro da lei, entendeu?”, argumentou. De acordo com ele, todos os convidados da festa fizeram testes de Covid-19.

“O que a gente pode fazer? Aglomerar é errado do começo ao fim, sempre vai ser. Mas não dá para tapar os olhos para uma classe que não está trabalhando, então qual o mínimo que podemos fazer, já que as pessoas vão continuar aglomerando? Fazer dentro do protocolo. Tá errado do começo ao fim, mas fiz o que pude fazer”, completou o humorista.

Edição: Vitor Fernandes
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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