Amazonas pede transferência de 60 bebês prematuros para outros estados

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Falta de cilindros de oxigênio está causando colapso no sistema de saúde do Amazonas (Reprodução/EBC)

O Amazonas fez um pedido aos outros estados brasileiros para transferir pelo menos 60 bebês prematuros para outros hospitais. As crianças estão internadas no centros de saúde de Manaus, e também correm risco de ficar sem oxigênio. O aviso foi dado na manhã desta sexta-feira (15). O estado passa por um colapso no sistema de saúde, com a falta de cilindros de oxigênio para pacientes com Covid-19.

De acordo com a CNN Brasil, o pedido é para que os governadores confiram se há leitos de internação neonatal disponíveis nos hospitais dos estados. O presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário de saúde do Maranhão, Carlos Lula, confirmou a informação.

Conforme dito por Carlos Lula, o Maranhão disse que será capaz de receber cerca de 5 a 10 dos bebês prematuros. Ainda não está definida a logística para tornar possível a transferência das crianças. Os demais estados brasileiros estão verificando suas capacidades hospitalares para saber quantos bebês conseguem receber.

Homem escondeu cilindros de oxigênio

Na tarde de ontem (14), as polícias Civil e Militar apreenderam 33 cilindros de oxigênio que estavam escondidos em um caminhão, em Manaus. Os cilindros estavam sendo retirados dos caminhões e transferidos para carros particulares. Segundo o condutor do caminhão, ele possui uma empresa que comercializa cilindros de oxigênio, e “ficou com medo que a população invadisse o estabelecimento em busca do material e decidiu tirá-lo do local”.

Durante a noite, a Polícia Civil levou os cilindros de oxigênio apreendidos para quatro unidades de saúde da rede estadual. Onze foram entregues ao Hospital Beneficente Português. Seis foram levados para a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas. Outros seis para o SPA (Serviço de Pronto Atendimento) do São Raimundo, e três para o SPA do Coroado.

Edição: Roberth Costa
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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