Ex-BBB Patrícia, recorde de rejeição do reality, diz que Karol ‘vai sofrer’

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A atriz e modelo fotográfica chegou a pensar em suicídio, após ser eliminada do BBB 18 (Reprodução/@patricialeitteoficial/Instagram + Reprodução/@karolconka/Instagram)

A ex-BBB Patrícia Leitte, participante que saiu com o maior recorde de rejeição em uma paredão triplo do reality, disse que Karol Conká “vai sofrer” quando sair do programa. A atriz e modelo fotográfica participou do BBB 18, e recebeu 94,26% dos votos no paredão que a eliminou. Patrícia chegou a revelar, em live no Instagram que foi ao ar na última semana, que tentou se suicidar por conta da rejeição.

Segundo o portal Metrópoles, Patrícia Leitte pontuou que o que está acontecendo nesta edição do BBB é bastante diferente do que ela fez. “Agora as pessoas estão enxergando o que é ser um vilão de reality show. O que está acontecendo no BBB21 é totalmente diferente do que eu fiz. Eu me sentia injustiçada”, disse. A atriz acredita que Karol Conká e os aliados do grupo dela não irão lidar bem com a rejeição ao saírem do programa.

“Qualquer tipo de cancelamento é difícil. Se sentir rejeitado não é bom para ninguém. Então, acho que a Karol e todos que estão com ela no jogo vão sofrer muito. Vai ser complicado”, afirmou Patrícia Leitte. Nas redes sociais, a ex-BBB fez um “bolão” a respeito da porcentagem de votos que o participante Nego Di receberá no paredão atual, o qual ela aposta que seja 92,78%.

Alerta da gatilho: A partir deste ponto, o texto aborda questões sensíveis sobre suicídio.

Ex-BBB tentou suicídio

“Hoje, eu consigo falar disso na brincadeira porque eu sei que as pessoas reconhecem que eu fui vilã por um jogo malfeito e não por ser uma pessoa ruim. Eu estou brincando com isso de uma forma leve para não se tornar pejorativo”, comentou Patrícia. Em recente live no Instagram, a ex-BBB revelou que tentou pular de um prédio ao ter que lidar com a rejeição que recebeu em 2018.

“Eu ia pular do sétimo andar de cabeça e Deus não deixou. A minha irmã sentiu que eu ia fazer isso, porque eu não aguentava mais as pessoas me agredindo, as pessoas dizendo coisas que eu não era”, contou. De acordo com o Metrópoles, Patrícia chegou a fazer uma carta de despedida para a família. “Sofri muito. Por isso falo que cancelamento é muito difícil”, e continuou: ““Não sei como a Karol Conká vai encarar o que tem esperando ela aqui fora”.

Prevenção

Se você não passa por uma fase boa e o relato da Patrícia, inclusive, contribuiu negativamente, procure ajuda. Uma das possibilidades é através de ligações para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que auxilia na prevenção do suicídio, pelo telefone 188. Por meio do número, pessoas que sofrem de ansiedade, depressão ou que correm risco de cometer suicídio conversam com voluntários da instituição e são aconselhados.

A ligação é gratuita. O serviço oferecido pelo CVV para todo o país começou a ser implantado em Santa Maria (RS), há quatro anos, após o incêndio na boate Kiss, que matou 242 jovens em 2013. O centro existe há 55 anos e tem mais de 2 mil voluntários atuando na prevenção ao suicídio. A assistência também é prestada pessoalmente, por e-mail ou chat.

Edição: Thiago Ricci
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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