A Polícia Civil indiciou, nesta quinta-feira (4), um médico de 50 anos que foi flagrado por câmeras de segurança praticando abusos contra uma enfermeira em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Os abusos duraram por aproximadamente dois anos. Ele foi indiciado por importunação sexual e assédio.
Conforme informações da delegada Ione Barbosa, responsável pelo caso, a vítima, de 42 anos, é enfermeira e já estaria sofrendo com o abuso no local de trabalho há cerca de dois anos. No último mês, ela procurou a unidade policial para denunciar o caso. “Ela foi até a delegacia depois que ele agarrou a vítima no elevador”, conta Barbosa.
Abusos repetidos
“Depois, no mesmo dia, o homem chegou a agarrar a mulher novamente e apertou seus seios”, detalha a delegada. Barbosa conta ainda que, não satisfeito, o homem ainda seguiu a vítima até outra sala onde ela estava trabalhando e cometeu novos abusos. O segundo ataque foi flagrado por câmeras de segurança do local.
Ainda segundo a delegada, durante a apuração, foram realizadas diversas escutas, inclusive, da vítima. O vídeo foi submetido à perícia, resultando na conclusão de mais um caso pela polícia. “Que isso sirva de exemplo para encorajar todas as mulheres que se encontram nessa situação”, concluiu Ione Barbosa, reforçando a importância das denúncias.
Onde conseguir ajuda?
Caso você seja vítima ou conheça alguém que precise de ajuda, pode fazer denúncias pelos números 181, 197 ou 190. Além deles, veja alguns outros mecanismos de denúncia em BH e Minas Gerais:
Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher: av. Barbacena, 288, Barro Preto | Telefones: 181 ou 197 ou 190
Casa de Referência Tina Martins: rua Paraíba, 641, Santa Efigênia | 3658-9221
Nudem (Núcleo de Defesa da Mulher): r. Araguari, 210, 5º Andar, Barro Preto | 2010-3171
Casa Benvinda – Centro de Apoio à Mulher: r. Hermilo Alves, 34, Santa Tereza | 3277-4380
Aplicativo MG Mulher: Disponível para download gratuito nos sistemas iOS e Android, o app indica à vítima endereços e telefones dos equipamentos mais próximos de sua localização, que podem auxiliá-la em caso de emergência. O app permite também a criação de uma rede colaborativa de contatos confiáveis que ela pode acionar de forma rápida caso sinta que está em perigo.
Seja qual for o dispositivo mais acessível, as autoridades reforçam o recado: peça ajuda.
Com Polícia Civil