Mecânico pede demissão de oficina e patrão revoltado faz acerto com moedas de 1 centavo

Jovem acerto moedas um centavo
O acerto do ex-funcionário seria de US$ 915, ou R$ 5.145 (Reprodução/@ox_isms/Instagram)

Um pedido de demissão acabou rendendo uma dor de cabeça para um funcionário de uma oficina. O jovem Andreas Flaten recebeu seu acerto em moedas de 1 centavo após se demitir da OK Walker Luxury Autoworks, que fica em Peachtree City, Geórgia (EUA). O pagamento foi feito no dia 13 de março deste ano, mas o jovem teria se demitido em novembro do ano passado.

Segundo relatos da namorada do rapaz, Olivia Oxley, ao sair da empresa o jovem apresentou uma carta de demissão por escrito completa com um aviso prévio de duas semanas, porém a empresa teria demorado três meses para acertar as contas com o ex-funcionário.

Além do pagamento em moedas, Andreas recebeu uma mensagem junto ao pagamento que dizia “F***-se”. Segundo reportagem do The New York Times, Andreas, que era um dos gerentes da loja, disse que seu ex-chefe deixou para ele um monte de centavos para puni-lo por pedir demissão e exigir com frequência o último pagamento.

No Instagram, Olivia explica que o namorado entregou o uniformes em uma caixa junto à carta de demissão explicando porque ele estava saindo. “Não sei o que é pior, o fato de que este homem é tão miserável que não pode aceitar a saída de um funcionário porque ele é o maior idiota que eu já conheci, ou o fato de que ele se esforçou tanto para juntar 915 centavos pesados só para dizer ‘vá se f***r’, conta a jovem.

Moedas cobertas de óleo

Para piorar, o carrinho com as moedas foi deixado com algum tipo de óleo, dificultando ainda mais que o ex-funcionário tivesse contato com o dinheiro. Foram tantas moedas que Andreas não conseguiu contar, por isso, ele não sabe se recebeu o valor total do seu acerto, que seria de US$ 915, cerca de R$ 5.145. “Seria uma coisa se fossem apenas alguns centavos”, disse Andreas ao jornal. 

“Eu gostaria que fossem apenas alguns centavos. Mas as moedas estão cobertas por uma substância pegajosa”, explica. Andreas acredita que o produto pode ser fluido de direção hidráulica. Ainda segundo a reportagem, o dono da oficina, Miles Walker, não respondeu à acusação do ex-funcionário. Ele disse à CBS46 que “ele foi pago, isso é tudo que importa”.

O ex-funcionário disse que um dos motivos da demissão foi a falta de sensibilidade do patrão em relação à necessidade de pegar o filho na creche em um determinado horário. E as coisas pioraram depois que as creches começaram a fechar mais cedo, por conta da pandemia. Isso fez com que Andreas decidisse abandonar o emprego mais cedo do que o planejado.

Edição: Roberth Costa
Jordânia Andrade[email protected]

Repórter do BHAZ desde outubro de 2020. Jornalista formada no UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) com passagens pelos veículos Sou BH, Alvorada FM e rádio Itatiaia. Atua em projetos com foco em política, diversidade e jornalismo comunitário.

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