‘Difícil dialogar sem autocrítica’, diz Marina Silva sobre Lula

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Marina Silva disse que diálogo com Lula ou PT só acontecerá após reconhecimento de erros (Reprodução/Metrópoles)

Por Luciana Lima e Juliana Barbosa

A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede) declarou, em entrevista ao Metrópoles, que uma possível abertura de diálogo com o Partido do Trabalhadores (PT) e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva só ocorrerá após um reconhecimento dos erros cometidos durante o período em que o partido esteve no poder. A candidata da Rede em 2018 mantém a postura crítica em relação à antiga legenda, apesar da anulação dos processos da Lava Jato contra o ex-presidente, que recuperou seus direitos políticos. “Se não fizer a autocrítica, fica muito difícil dialogar, como se nada de errado tivesse acontecido nos governos do PT”, disse Marina.

“Esse olhar para o que aconteceu precisa ser feito, sob pena de se estar realizando a repetição dos erros”, enfatizou. Ao comentar o recente manifesto pela democracia, que contou com Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Eduardo Leite (PSDB-RS), João Amoedo (Novo), Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck, Marina disse que não chegou a ser convidada para assinar, mas, se tivesse sido chamada, não assinaria.

Para ela, o manifesto antecipa 2022. “Pelo que vi, são pessoas já postas como candidatas, pleiteando candidaturas”. “Não fui convidada. Talvez em função de posições já públicas que eu tenho assumido. Como não me coloquei na cadeira cativa de candidata, é impossível”, disse.

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