Zema pede inclusão de professores no grupo prioritário da vacinação

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Governo defende que prioridade dos professores será importante para viabilizar volta às aulas em segurança (FOTO ILUSTRATIVA: Amanda Dias/BHAZ)

O governador Romeu Zema (Novo) formalizou um pedido ao Ministério da Educação para que professores e demais trabalhadores da comunidade escolar sejam incluídos no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. O assunto foi abordado em ofício enviado ao governo federal nessa sexta-feira (9), e assinado pelo mandatário e pelos secretários de Saúde, Fábio Baccheretti, e Educação, Júlia Sant’Anna.

“Pedi ao Ministério da Educação para que professores e profissionais da área tenham prioridade na vacinação”, anunciou Zema em sua conta no Twitter nesta segunda-feira (12). “Enviamos um documento que reforça a importância da inclusão da comunidade escolar como grupo prioritário no PNI [Plano Nacional de Imunização], para que as aulas presenciais possam voltar de forma segura”, completou.

Conforme defende o documento elaborado pelo Governo de Minas, a imunização deste grupo se somaria ao protocolo de saúde criado por um grupo de trabalho no Estado com orientações para o retorno das atividades presenciais nas escolas.

“As aulas presenciais são um pilar no desenvolvimento intelectual, social e emocional dos estudantes. A vacinação da comunidade escolar reforçaria as ações implementadas no Estado para a garantia de um retorno seguro da atividade educacional”, afirmou Romeu Zema.

‘Retorno benéfico’

O grupo de trabalho, ligado ao Comitê Extraordinário Covid-19, analisou artigos científicos e experiências nacionais e internacionais relevantes. Os técnicos, principalmente das secretarias de Saúde e Educação, e os representantes da comunidade médica mineira concluíram que o retorno às aulas presenciais é benéfico, especialmente no que diz respeito à saúde física e mental dos alunos e dos trabalhadores da educação.

A partir dessa conclusão, o grupo elaborou um relatório para embasar as ações do Governo de Minas no que diz respeito à retomada das aulas. Como estratégia para o ensino híbrido, a SEE-MG (Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais) utilizará, como referência, as ondas do plano Minas Consciente, que já baliza o funcionamento de várias atividades desde o início da pandemia.

Este documento já havia sido anunciado em detalhes em fevereiro deste ano, quando o governo fazia os últimos ajustes para a volta às aulas, que foi suspensa novamente pelo agravamento da pandemia e a chegada da onda roxa. Nele, os especialistas citam a necessidade de um “retorno universal, monitorado, consciente, gradual, alternado, seguro, comunicado, híbrido e facultativo”.

Outro ponto citado é a importância de se seguir as regras de distanciamento definidas pelo Minas Consciente para cada onda.

O Estado ainda deve monitorar os indicadores, tornando possível a suspensão temporária das aulas em classes, escolas, municípios ou estado, de acordo com a situação da pandemia. Por fim, quando necessário, deve haver preferência para o ensino infantil e os primeiros anos do fundamental em relação aos demais.

Com Agência Minas

Edição: Thiago Ricci
Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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