O governador Romeu Zema (Novo) formalizou um pedido ao Ministério da Educação para que professores e demais trabalhadores da comunidade escolar sejam incluídos no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. O assunto foi abordado em ofício enviado ao governo federal nessa sexta-feira (9), e assinado pelo mandatário e pelos secretários de Saúde, Fábio Baccheretti, e Educação, Júlia Sant’Anna.
“Pedi ao Ministério da Educação para que professores e profissionais da área tenham prioridade na vacinação”, anunciou Zema em sua conta no Twitter nesta segunda-feira (12). “Enviamos um documento que reforça a importância da inclusão da comunidade escolar como grupo prioritário no PNI [Plano Nacional de Imunização], para que as aulas presenciais possam voltar de forma segura”, completou.
Pedi ao Ministério da Educação para que professores e profissionais da área tenham prioridade na vacinação. Enviamos um documento que reforça a importância da inclusão da comunidade escolar como grupo prioritário no PNI, para que as aulas presenciais possam voltar de forma segura
— Romeu Zema (@RomeuZema) April 12, 2021
Conforme defende o documento elaborado pelo Governo de Minas, a imunização deste grupo se somaria ao protocolo de saúde criado por um grupo de trabalho no Estado com orientações para o retorno das atividades presenciais nas escolas.
“As aulas presenciais são um pilar no desenvolvimento intelectual, social e emocional dos estudantes. A vacinação da comunidade escolar reforçaria as ações implementadas no Estado para a garantia de um retorno seguro da atividade educacional”, afirmou Romeu Zema.
‘Retorno benéfico’
O grupo de trabalho, ligado ao Comitê Extraordinário Covid-19, analisou artigos científicos e experiências nacionais e internacionais relevantes. Os técnicos, principalmente das secretarias de Saúde e Educação, e os representantes da comunidade médica mineira concluíram que o retorno às aulas presenciais é benéfico, especialmente no que diz respeito à saúde física e mental dos alunos e dos trabalhadores da educação.
A partir dessa conclusão, o grupo elaborou um relatório para embasar as ações do Governo de Minas no que diz respeito à retomada das aulas. Como estratégia para o ensino híbrido, a SEE-MG (Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais) utilizará, como referência, as ondas do plano Minas Consciente, que já baliza o funcionamento de várias atividades desde o início da pandemia.
Este documento já havia sido anunciado em detalhes em fevereiro deste ano, quando o governo fazia os últimos ajustes para a volta às aulas, que foi suspensa novamente pelo agravamento da pandemia e a chegada da onda roxa. Nele, os especialistas citam a necessidade de um “retorno universal, monitorado, consciente, gradual, alternado, seguro, comunicado, híbrido e facultativo”.
Outro ponto citado é a importância de se seguir as regras de distanciamento definidas pelo Minas Consciente para cada onda.
O Estado ainda deve monitorar os indicadores, tornando possível a suspensão temporária das aulas em classes, escolas, municípios ou estado, de acordo com a situação da pandemia. Por fim, quando necessário, deve haver preferência para o ensino infantil e os primeiros anos do fundamental em relação aos demais.
Com Agência Minas