Tatá Werneck se irrita ao expor perfis falsos com nome e fotos da filha

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Tatá Werneck ficou indignada após descoberta de perfis fakes da filha (Reprodução/tatawerneck/Instagram)

A atriz Tatá Werneck se irritou com alguns perfis fakes criados com nome e imagem da filha dela, a pequena Clara Maria. A humorista mostrou um print de um desses perfis e disse: “Isso crime tá princesa? Se passar pelos pais e criar conta fake de criança”. Segundo Tatá, nem ela ou Rafa Vitti têm interesse em criar contas em redes sociais para a primogênita. O casal prefere que a filha mesmo tome tal decisão quando crescer. Especialistas recomendam que o uso da internet, por crianças ou adolescentes, deve ser acompanhado de perto pelos pais.

“A pequeninha não tem perfil em lugar nenhum, todos são fakes ou fã clubes. A gente ama o carinho das pessoas! Vocês são lindos e especiais com a gente! Agradeço muito! Mas eu também sou capaz de dar uma cabeçada em quem usa minha filha de ma fé”, escreveu.

“Não faremos perfil pra Clara no Instagram, Facebook ou Twitter. Se ela quiser ter redes sociais, ela faz quando crescer. E nós nem saberemos porque ela tem cara de que vai nos bloquear”, finalizou a humorista divertindo os internautas.

O perfil mostrado pela humorista contava com mais de 14 mil seguidores. Na descrição, a pessoa dizia que a conta era “administrada pelos papais”, marcando os arroubas de Tatá Werneck e Rafa Vitti. A localização do perfil era de Brasília, no Distrito Federal.

Nos comentários da publicação, muito apoio à humorista. “Parem de criar contas falsas, vejo a hora o Rafa e a Tatá PAREREM de tornar público o conteúdo da Clara Maria por causa dessa galera, quem faz essas coisas pode ser responsável pela extinção do 1% de felicidade que resta ao povo brasileiro”, disse um internauta.

“Não sei para que fazem isso, gostam da Clarinha é só colocar Fã Clube, não ficar se passando por vocês… e outra o Rafa não mexe no Twitter há muito tempo”, disse outro. “O responsável por isso aí merece um processinho viu… na hora q eu vi desconfiei, estava esperando pra ver se eram vocês ou não pra seguir”, escreveu um terceiro.

Filho de Pyong Lee

Um perfil para Jake, filho de Pyong Lee e Samy Lee, foi criado pela mãe da criança poucos dias após o pequeno nascer, em fevereiro do ano passado, enquanto Pyong estava no Big Brother Brasil 20. Com o famoso bem em evidência, o Instagram do recém-nascido alcançou mais de 600 mil seguidores em apenas quatro dias.

Dentro do BBB, Pyong chegou a falar que sonhou que o bebê já teria nascido, mesmo sem saber ao certo, o que rendeu mais buzz para a rede social da criança. “Só não sei que dia [ele nasceu]. A continuação do sonho foi muito rápida, mas o momento que eu peguei no colo senti algo que nunca tinha sentido. Eu senti o peso dele no colo. Eu vi ele, mas não lembro 100% do rosto. Lembro da vontade de passar 24 horas com ele. Não queria deixar ninguém chegar perto e nem deixar ele longe”, disse o YouTuber durante conversa na casa em fevereiro.

Atualmente, o Instagram de Jake Lee conta com 2,4 milhões de seguidores. Por lá, os pais postagem a rotina da criança, fotos, vídeos e conteúdos exclusivos do pequeno. O perfil segue apenas Pyong e Sammy, e conta com 51 publicações até o momento.

Pais devem acompanhar filhos na web

Cerca de 24,3 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 9 e 17 anos, são usuários de internet no Brasil, o que corresponde a cerca de 86% do total de pessoas dessa faixa etária no país. A informação consta na pesquisa TIC Kids Online Brasil 2018, divulgada em setembro de 2019, pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

“Este percentual é mais alto do que a média da população em geral [conectada], que está em torno de 70%. Isso mostra que crianças e adolescentes são um público bastante conectado à rede”, disse Fabio Senne, coordenador de projetos de pesquisas do Cetic.br. Segundo ele, há três anos o uso da internet por esse público era 79%. “Há um incremento constante no percentual de usuários. E isso tem a ver também com as faixas etárias. Quando se chega na faixa entre 15 e 17 anos, esse percentual é ainda maior que os 86%”.

Especialistas concordam que o acesso à rede mundial é um caminho sem volta, e a proibição do uso não é a melhor opção para os pais. O presidente da organização não governamental Safernet, Thiago Tavares, diz que a melhor estratégia continua sendo o diálogo, a conversa franca e a relação de confiança que deve existir entre pais e filhos.

“Da mesma forma que você conversa com seus filhos sobre os riscos que existem ao sair na rua, na escola, no cinema, você diz para ele não aceitar bala de estranhos, você também deve orientá-lo em relação ao uso seguro da internet”, diz. Ele recomenda também o uso de versões customizadas de sites e aplicativos, que selecionam o conteúdo apropriado para crianças.

O especialista não recomenda o monitoramento dos filhos com o uso de softwares espiões. Segundo ele, esses programas passam uma falsa sensação de segurança e podem comprometer a relação de confiança entre pais e filhos. “Proibir o uso da internet não adianta. E monitorar o que seu filho faz por meio de softwares espiões também não ajuda, porque quebra uma relação de confiança e é ineficiente, porque as crianças não acessam a internet de um único dispositivo”, justifica.

Com Agência Brasil

Edição: Roberth Costa
Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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