Por Adriana Cruz
A Polícia Civil do Rio de Janeiro aguarda a análise pericial dos dois telefones celulares apreendidos durante a prisão de Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida e do vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), para encerrar o inquérito do caso Henry Borel Medeiros. No último dia 8, ao ser surpreendido pela polícia, na casa de uma tia do político carioca, o casal jogou os aparelhos pela janela antes da prisão.
A polícia acredita que novas trocas de mensagens, provenientes destes aparelhos apreendidos, podem ajudar a elucidar a dinâmica do caso que ainda está sendo investigado. O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel de Almeida Júnior, ele e o filho passaram o fim de semana juntos, normalmente. Por volta das 19h do dia 7, Leniel o levou de volta para casa, onde o menino morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).
Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar. Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo boletim policial registrado pelo pai da criança. De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão. Mãe e padrasto da criança estão presos desde o último dia 8, acusados de envolvimento da morte de Henry.
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