Por Bruno Menezes
Mensagens recuperadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no celular da professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida – que constam no inquérito instaurado para apurar a morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos – mostram 360 diálogos entre ela e a família.
Com o pai, o funcionário civil da Aeronáutica Fernando José Fernandes da Costa e Silva, Monique trocou 134 mensagens entre 13 e 24 de março, dias após a morte da criança. Ao idoso, a quem a professora identifica como “papy”, ela escreveu, à 1h18 de 15 de março: “Devo merecer o que está acontecendo. Tudo foram escolhas minhas. Agora estou colhendo. Me sinto muito culpada”.
O pai, então, responde: “Todos nós erramos”. E Monique argumenta: “Eu deveria ter colocado ele na cama dele, que era mais baixa. Deveria ter dormido no quartinho dele com ele”. E Fernando rebate: “Nada acontece se Deus não permitir”. Já com a mãe, a também professora Rosângela Medeiros da Costa e Silva, Monique trocou 226 textos, ligações e arquivos.
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