Abertura das Olimpíadas de Tóquio: Brasileiros de chinelo, besuntado de Tonga e mais detalhes

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Atletas brasileiros desfilaram de chinelo na abertura das Olimpíadas de Tóquio (Julio Cesar Guimarães/COB)

A espera finalmente acabou pois a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio aconteceu nesta sexta-feira (23), com a participação reduzida das delegações de cada país. A cerimônia fez menção às dificuldades que os atletas passaram para treinar durante a pandemia da Covid-19, e aos mais de 4 milhões de mortos pela doença. O Brasil marcou presença no desfile de abertura com seu jeitinho típico: samba no pé e Havaianas.

O evento aconteceu de forma mais simples e sem a presença do público. Além disso, contou com elementos da cultura japonesa e a presença de muita tecnologia. Para a ordem dos desfiles de cada país, a organização adotou o alfabeto japonês, em que as vogais aparecem antes das consoantes.

Com isso, muito se perguntou nas redes sociais onde estava o Brasil. Devido ao alfabeto diferente do usado no Ocidente, o país brasileiro foi o 151° a entrar na cerimônia. “Já acabou a pandemia e ainda o Brasil não passou, cadê o Brasil?”, brincou um internauta.

Atletas brasileiros de Havaianas

Na sua vez, o Brasil decidiu mandar apenas dois atletas para serem os porta-bandeiras, a judoca Ketleyn Quadros e o jogador de voleibol Bruninho. Outras duas pessoas estavam atrás, sendo uma delas Marco La Porta, chefe de missão, e todo entraram com um look que representou grande parte dos brasileiros: camisa florida e chinelo Havaianas.

Os atletas também deram uma sambadinha enquanto desfilavam segurando a bandeira do Brasil. Os termos “Havaianas”, “até gringo sambou” e “vai Brasil” ficaram entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta sexta-feira. Confira alguns vídeos da entrada da dupla:

Cadê o Douglas?

Com toda a repercussão, os internautas lembraram dele que está tomando conta das redes sociais desde que chegou em Tóquio: o jogador de vôlei Douglas Souza. Agora com 1,7 milhões de seguidores no Instagram, o ponteiro da seleção masculina brasileira fez uma cobertura em seus stories, enquanto assistia na TV, da abertura dos jogos olímpicos.

Várias pessoas comentaram sobre a presença do atleta na abertura, dizendo que ele desfilaria como a modelo Gisele Bündchen se fizesse parte do momento, uma vez que o desfile virou uma das marcas registradas de Douglas. Na Globo, o narrador Galvão Bueno também mencionou o nome do jogador de vôlei enquanto transmitia a cerimônia.

Besuntado de Tonga

Um outro elemento da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio que chamou a atenção foi a volta de Pita Taufatofua, o Besuntado de Tonga. Em 2016, o lutador de taekwondo chamou a atenção por desfilar com o corpo cheio de óleo e usando apenas uma saia típica do país da Ocenia.

Neste ano, Pita voltou a usar o mesmo traje, com a adição de um acessório que virou rotina, a máscara de proteção contra a Covid-19. “A instituição ‘besuntado de Tonga’ está funcionando normalmente”, comentou uma internauta, no Twitter.

EUA leva aglomeração

Enquanto o Brasil decidiu desfilar com a quantidade mínima de representantes para cada delegação (4 pessoas), por decisão do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) afim de evitar a transmissão da Covid-19, países como Estados Unidos levaram bastante gente. Os internautas criticaram a atitude do país, dizendo que ele levaria novas variantes para Tóquio.

“Estados Unidos levaram umas 3 variantes para o estádio”, comentou uma internauta, no Twitter. “Estados Unidos terror da OMS [Organização Mundial da Saúde] levou umas 3 variantes para o estádio”, disse outra pessoa, acrescentando uma foto da delegação estadunidense. Confira os respectivos comentários:

Olimpíadas oficialmente começaram

Mesmo com toda a insegurança causada pela pandemia, uma coisa é certa: está dada a largada para os Jogos Olímpicos de Tóquio. A tenista japonesa Naomi Osaka acendeu a pira olímpica, representado um emocionante momento para os amantes dos jogos. Veja:

Edição: Roberth Costa
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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