O projeto de resolução que buscava tornar o padre Julio Lancelotti um cidadão honorário de Minas Gerais foi aprovado pela Assembleia Legislativa. O texto foi votado pelos deputados na manhã desta quinta-feira (2) e 50 parlamentares se mostraram favoráveis à decisão.
De autoria do deputado estadual Cristiano Silveira (PT), o projeto concede o título ao padre “pelos relevantes serviços prestados a Minas Gerais”. Além dos 50 votos positivos, apenas o deputado Bruno Engler (PRTB) votou contra o texto. Os parlamentares Laura Serrano (Novo), Bartô (sem partido) e Guilherme da Cunha (Novo) votaram em branco.
“Há mais de 30 anos, padre Julio Lancelotti desempenha um trabalho humanitário, de ajuda e acolhimento aos mais vulneráveis, aos que mais precisam. Esse título é um reconhecimento ao seu trabalho, que inspira ações em todo o país, inclusive em Minas Gerais”, defendeu o autor do projeto ao criar um abaixo-assinado para apoiar a decisão, em agosto.
Julio Lancelotti, de 72 anos, é conhecido por atuar como ativista social pela Paróquia de São Miguel do Arcanjo, em São Paulo. Natural da capital paulista, o padre faz ações de apoio à população em situação de rua da cidade, distribuindo mantimentos e alimento, além de recolher doações e estimular políticas públicas de amparo para a comunidade local.
Ainda nesta manhã, os deputados mineiros também concederam o título de cidadão honorário a outras figuras, como o canoísta Isaquias Queiroz, campeão olímpico nos Jogos de 2020; Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro; Sergio Gusmão Suchodolski, presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG); e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.
