Pão de sal com manteiga? Matheus Nery revela detalhes e perrengues da dieta de um fisiculturista

matheus nery dieta

Além da rotina exaustiva de treinos, o desempenho de um fisiculturista profissional está diretamente ligado à alimentação. Tanto que o imaginário coletivo está repleto de imagens de frango e batata doce quando pensamos no assunto. Mas como é na vida real? O Arreda pra Cá, podcast do BHAZ, recebeu o único atleta profissional de body building de Belo Horizonte e ele abriu o jogo sobre a alimentação.

Matheus Nery esclarece que o ponto mais importante da alimentação é entender que existem fases, mesmo durante um período de preparação para competições, e cita como exemplo uma de sua experiências recentes: “São meses de trabalho, então eu cheguei num extremo ali bem antes da competição. Então a gente tem que tomar muito cuidado para não passar do ponto, porque chega a um limite que eu acabo que eu posso estragar esse trabalho”.

“O meu corpo precisa de nutrientes e, como eu venho de uma restrição calórica muito severa durante muito tempo, teve um momento que o meu treinador, que é o meu coach, meu nutricionista, eu atualizei ele, mandei foto, vídeo do meu físico pra ele e ele falou ‘cara, come um hambúrguer hoje’. Então tem esses momentos”, explica.

O fisiculturista pontua, no entanto, que não são permitidas muitas exceções e o aspecto estético não é o único motivo. “Eu creio que esteticamente não vai fazer diferença, porém, e se eu ficar em segundo lugar? Entende? Quanto maior o trabalho, a dedicação, a abdicação desse tipo de prazer, porque pra mim comer é um prazer, faz também ter aquele gostinho no final, né?”, avalia Matheus Nery.

Ponto fraco

Para Nery, o grande ponto fraco na hora de manter a dieta é o clássico pãozinho de sal com manteiga. “Eu sou apaixonado. Gosto muito de açaí, hambúrguer, pizza… comer, gente, comer é a nossa natureza, é instintivo, a gente gosta de se alimentar, de comer bem. Então, para mim é muito difícil, mas vale a pena”, afirma.

Atualmente, Matheus Nery se dedica exclusivamente à vida de atleta de body building, mas reconhece que nem todos podem fazer o mesmo – e a dieta é diretamente afetada. “Quando eu comecei, eu era sozinho e eu fazia tudo por minha conta. Eu estudava, não tinha treinador, não tinha patrocínio, não tinha nada. Fazia a dieta que dava, às vezes eu fazia três refeições na dieta e três fora, porque eu tinha que comer o que tinha”, conta.

“Esse é um ponto importante, o fisiculturismo é um esporte muito individualista. Eu tenho uma equipe por trás, o coach, o nutricionista, o treinador, que é meu personal, que me puxa nos treinos todos os dias, uma academia, uma estrutura bacana. Tem o fisioterapeuta, tem o médico, que é importante a gente cuidar. Também é um esporte muito caro”, explica o fisiculturista.

Arreda pra Cá

Se tem duas coisas que o mineiro gosta de verdade, elas são: Minas Gerais e uma boa conversa. Se juntar os dois então, já viu… E foi exatamente isso que o BHAZ fez: o Arreda pra Cá, nosso podcast, recebe personalidades mineiras e figuras importantes que têm tudo a ver com a história do nosso estado. Tem esporte, internet, arte e uma bebidinha que não pode faltar, né!?

Pra conferir tudo sobre o podcast e assistir os papos com outros convidados, é só clicar aqui.

Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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