Depois de conquistar um público fiel em Belo Horizonte em pouco tempo, a bebida Xeque Mate, queridinha da capital mineira, viu um momento de virada no Carnaval deste ano: passou a cair nas graças do público de São Paulo. Convidado do Arreda pra Cá, podcast do BHAZ, o criador da receita e um dos sócios da marca, Gael Rochael, contou como a marca tem se aventurado para fora de terras mineiras e como andam os planos de expansão.
A gente vem tendo uma demanda muito grande de São Paulo, então a gente viu que a gente tem que dar uma atenção legal lá, estruturando para aumentar a produção”, conta Gael. A marca montou, no início de 2021, uma equipe para trabalhar exclusivamente com o público paulista, mas é cautelosa quanto ano novo mercado.
“São Paulo é um mercado muito disputado, é uma guerra, é realmente difícil. E você vê que é um lugar em que as marcas realmente investem muito, então a concorrência é altíssima”, afirma Gael. Ele conta ainda que a “porta de entrada” para o Carnaval de São Paulo, em que a bebida bombou, foi por meio dos vendedores ambulantes, já que muitos bares ainda eram reticentes.
“Os ambulantes enxergaram ali uma oportunidade de ganhar realmente uma renda maior, que é um produto que tem uma margem de lucro bem maior do que a cerveja que eles trabalham. E aí a gente foi completamente abraçado pelos ambulantes em São Paulo. A gente conseguiu fazer inclusive bares que estavam com uma certa resistência de entrar com Xeque Mate depois procurarem a gente querendo, porque o ambulante na porta estava vendendo”, conta Gael.
Xeque Mate em São Paulo e outros estados
E não é só em São Paulo que o negócio tem se dado bem. Vários outros estados do Brasil também já demonstraram interesse em ter o produto a partir do que viram na capital paulista: “Vem muita gente procurando a gente, Rio de Janeiro, Espírito Santo, sul da Bahia, Paraná, Florianópolis também. Como a gente fez as terceirizações no Rio Grande do Sul pro Carnaval, lá também são algumas portas que a gente abriu”.
E Gael garante que a bebida agrada o paladar do público. “Principalmente em lugares em que a galera já tem o paladar aberto pro mate. Em Minas não era muito comum, tirando o Mate Couro, a gente tomar chá mate. No Rio, o pessoal já toma chá mate na praia, no Sul inteiro do Brasil a gente tem o pessoal tomando chá mate ali no chimarrão, então as impressões geralmente são muito boas”, pontua.
Confira o papo na íntegra abaixo:
Arreda pra Cá
Se tem duas coisas que o mineiro gosta de verdade, elas são: Minas Gerais e uma boa conversa. Se juntar os dois então, já viu… E foi exatamente isso que o BHAZ fez: o Arreda pra Cá, nosso podcast, recebe personalidades mineiras e figuras importantes que têm tudo a ver com a história do nosso estado. Tem esporte, internet, arte e uma bebidinha que não pode faltar, né!?
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