É um caminho bastante conhecido: vez ou outra uma marca começa pequena, conquista o público, vira um sucesso até ser comprada por uma gigante do setor. No caso do Xeque Mate, a parte do sucesso já aconteceu e rendeu especulação: será que a bebida queridinha de BH vai ser vendida? No Arreda pra Cá, podcast do BHAZ, um dos sócios da empresa Gael Rochael, comentou a possibilidade de venda e falou sobre a situação atual do negócio.
“A gente tem um propósito muito claro que não está à venda, que a gente quer fazer”, afirma o criador da bebida. Gael, no entanto, não descarta a possibilidade de vender a marca. “Eu acho que o rio corre pro mar, não tem como fugir disso em algum momento, mas enquanto a gente poder postergar isso, eu acho que a gente tem um trabalho muito grande pra fazer”, afirma.
Gael conta que ele e o sócio, Alex Freire, ainda querem aproveitar para construir a marca com “liberdade de não ter ninguém interferindo no propósito”: “Porque nunca foi sobre lucro. A gente não existe pelo dinheiro, mas a gente precisa dele pra existir. E acho que isso fez a gente construir a marca”.
“Tem sondagens. Principalmente na pandemia tiveram algumas, mas eu acho que a gente está ainda se estruturando mais, eu acho que dá pra gente estar com a casa bem arrumadinha antes de falar nisso para a gente estar bem tranquilo aí”, revela Gael.
Vendas do Xeque Mate no Carnaval
Um momento de virada importante para a marca foi o Carnaval deste ano. A bebida esgotou antes mesmo dos dias oficiais de folia, chegou a ser vendida por ambulantes por R$ 30 a latinha, gerou uma produção terceirizada e mobilizou o público em Belo Horizonte e São Paulo. Mesmo assim, Gael garante que o sucesso poderia ter sido ainda maior.
“Eu podia ter vendido o triplo nesse Carnaval. Mas é isso, é o tamanho que a gente estava, era o que a gente podia ter feito e a gente fez bem feito”, avalia o criador do Xeque Mate. Ele conta ainda que a empresa terceirizou parte da produção para dar conta da demanda do Carnaval, mas foi surpreendida pelo retorno do público: “Tudo que vendia já estava saindo, e aí chegou na semana do Carnaval e já não tinha nada em BH”.
“Foi uma loucura, uma loucura. É realmente oportunidade de venda absurda, porque é a melhor ocasião de consumo para o Xeque Mate”, afirma Gael. Movimento semelhante aconteceu no Carnaval de São Paulo, quando o Xeque Mate chegou ao público nas ruas por meio dos ambulantes e, depois, a empresa foi procurada por bares, que também queriam surfar na onda da bebida mineira.
Confira o papo na íntegra abaixo para saber tudo sobre os planos para o próximo Carnaval e próximos passos do Xeque Mate:
Arreda pra Cá
Se tem duas coisas que o mineiro gosta de verdade, elas são: Minas Gerais e uma boa conversa. Se juntar os dois então, já viu… E foi exatamente isso que o BHAZ fez: o Arreda pra Cá, nosso podcast, recebe personalidades mineiras e figuras importantes que têm tudo a ver com a história do nosso estado. Tem esporte, internet, arte e uma bebidinha que não pode faltar, né!?
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