Xeque Mate: Como surgiu a bebida queridinha de Belo Horizonte?

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Bebida criada para agradar o paladar de um grupo de amigos caiu no gosto de BH (Valdir Junio/BHAZ)

A mistura de chá mate e guaraná, já antiga conhecida dos mineiros, ganhou uma versão alcoólica que, em poucos anos, conquistou corações em Belo Horizonte. O Xeque Mate surgiu em 2015 em festas da capital mineira e ganhou um público grande e fiel rapidamente. Um dos fundadores da marca e responsável pela fórmula da bebida, Gael Rochael, contou tudo sobre os primeiros passos e perrengues do Xeque Mate no Arreda pra Cá, podcast do BHAZ.

A bebida consiste na mistura de rum, chá mate, guaraná e limão. Sucesso em locais como o Mercado Novo, ganhou as prateleiras de supermercados e foi febre no Carnaval belo-horizontino. Mas o começo foi em festas mineiras. “A gente trabalhava com produção de evento, bar de evento, alugava som. Então, a gente sempre foi muito apaixonado com arte, festa, cultura, e com bebidas gostosas. E a gente sentia falta de uma bebida prática e gostosa nos eventos que a gente produzia”, conta Gael.

Ele lembra ainda que a primeira vez que fez a receita, foi no improviso, a pedido de um amigo: “Ele falou assim ‘vamos faze rum drink de chá mate e rum?’. Aí eu peguei, coloquei guaraná e limão, aí claro que a primeira vez a gente usou Montilla, pegou o que tinha disponível no supermercado, misturou e ficou uma delícia”.

Na época, o objetivo não era criar um “super negócio” com o Xeque Mate, como diz Gael, mas sim uma opção de bebida gostosa para os amigos. “Tinha só aqueles vinhos compostos, tinha também vodca com energético, era o que tinha. Não tinha muita opção”, conta. Gael lembra que uma das referências que buscou foi da Busca Vida, bebida de Bragança Paulista cujos criadores ele conheceu na Bahia em 2006.

Trem bom é coisa boa

A Busca Vida foi um dos primeiros produtos originais do Brasil na categoria de bebidas alcoólicas mistas, mais conhecida hoje como de produtos “ready to drink” (pronto para beber). “Então, nessa aí, a gente foi testando, testando, até o dia em que a gente fez essa bebida e tomou muito mesmo, falou ‘não, esse trem tá gostoso mesmo’. E aí já tinha quase 6 anos que eu estava na engenharia, o Alex também, meu sócio, e a gente falou: vamos largar tudo”, conta.

No início, o processo era totalmente artesanal e, muitas vezes, improvisado: “A gente alugou um sítio no bairro Jaqueline, aí fazia umas festas lá, era um sítio dentro de uma reserva. Aí fazia [o Xeque Mate] no fogão a lenha lá no fundo, espremendo limão pra caramba, a validade curta, então acabava a festa e tinha que beber rápido. Foi assim, uma história bem divertida”.

A partir daí, eles registraram a marca, patentearam a receita e investiram em pesquisa para melhorar os ingredientes e a fórmula. O produto ganhou a logomarca oficial, passou por um processo de mudança de design e, ainda hoje, cresce exponencialmente, conquistando públicos diversos em Minas Gerais e outros estados.

Confira o papo na íntegra abaixo:

Arreda pra Cá

Se tem duas coisas que o mineiro gosta de verdade, elas são: Minas Gerais e uma boa conversa. Se juntar os dois então, já viu… E foi exatamente isso que o BHAZ fez: o Arreda pra Cá, nosso podcast, recebe personalidades mineiras e figuras importantes que têm tudo a ver com a história do nosso estado. Tem esporte, internet, arte e uma bebidinha que não pode faltar, né!?

Pra conferir tudo sobre o podcast e assistir os papos com os demais convidados, acompanhe aqui.

Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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