A partir desta quinta-feira (9), idosos de 88 a 86 anos que tomaram a segunda dose da vacina contra Covid-19 há mais de seis meses poderão receber a dose de reforço do imunizante na capital mineira. O reforço da imunização contra a doença será feito com a vacina da Pfizer, conforme determinado pelo Ministério da Saúde.
A PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) reforça que os idosos dessa faixa etária que tomaram a vacina da AstraZeneca não devem comparecer aos locais de vacinação, já que eles precisam aguardar o intervalo de seis meses desde a segunda dose. Pelo mesmo motivo, os idosos de 89 anos e mais não foram convocados.
A aplicação da dose de reforço nas pessoas acamadas de 88 a 86 anos também será iniciada, mas é necessário que os contemplados aguardem o contato das equipes da Secretaria Municipal de Saúde para o agendamento do horário.
Ainda segundo a PBH, a ampliação da dose de reforço para outras faixas etárias será feita “respeitando o intervalo entre as aplicações e de forma gradativa, condicionada ao recebimento de novas remessas de vacinas”. Quem vai receber a terceira dose no país é o público de 70 anos ou mais, além de imunossuprimidos.
Cronograma
Confira a programação para a aplicação de doses de reforço da vacina contra Covid-19 em BH:
9 e 10/9 – quinta e sexta-feira: segunda dose para gestantes e puérperas sem comorbidades (só poderão tomar a segunda dose nos dias 9 e 10 de setembro as gestantes e puérperas cuja data do cartão de vacina esteja marcada para até os dias 16 e 17 de setembro) e dose de reforço para idosos de 88 a 86 anos que tomaram a segunda dose há mais de seis meses.
Orientações
No momento da vacinação, para a aplicação da dose de reforço ou da segunda dose, as pessoas precisam levar o cartão de vacinação, documento de identidade e CPF.
O horário de funcionamento dos locais de vacinação em dias úteis é das 8h às 17h para pontos fixos e extras e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. Já aos sábados os postos fixos e extras funcionam das 7h30 às 14h e os pontos drive-thru das 8h às 14h.
Confirme os locais de vacinação para cada público no portal da PBH. Há também quatro pontos de vacinação com horário noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Confira os horários e endereços:
- UFMG Campus Saúde (Escola de Enfermagem): avenida Professor Alfredo Balena, 190 – Santa Efigênia – Funcionamento das 12h às 20h;
- Faculdade Pitágoras: rua dos Timbiras, 1.375 – Funcionários – Funcionamento das 8h às 20h;
- UNA-BH: rua Aimorés, 1.451 – Lourdes – Funcionamento das 8h às 20h;
- Faminas-BH: avenida Cristiano Machado, 12.001 – Vila Clóris – Funcionamento das 8h às 20h.
A prefeitura reforça que os públicos elegíveis para se vacinar no período noturno são exclusivamente os convocados para o dia em questão.
“As pessoas convocadas devem se vacinar nos locais listados para cada grupo e sempre checar os endereços antes de se deslocar aos pontos de imunização. A Secretaria Municipal de Saúde orienta que o usuário se vacine no dia da convocação. Caso a pessoa se dirija às unidades em data posterior, está sujeita a enfrentar filas, já que os pontos de repescagem estão distribuídos em uma unidade por regional e por tipo de vacina”, ressalta a PBH.
Dose de reforço
A aplicação de uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 para reforçar a proteção contra a doença foi anunciada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no final de agosto. “Nos países onde a variante tem transmissão comunitária tem havido maior problemas nos idosos e naqueles que não foram ainda vacinados. Vacinando os idosos com este reforço teremos proteção adicional”, disse.
O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Willames Freire, defendeu a medida. “Vamos trabalhar obedecendo a ciência e as orientações técnicas do PNI [Programa Nacional de Imunização]. Se neste momento está orientando vacinar acima de 70 anos com a dose de reforço é porque as evidências nos indicam que este público está mais vulnerável”, opinou.
“Vamos fazer com vacina da Pfizer porque ela foi testada em regimes de intercambialidade [uso de diferentes marcas em distintas doses], porque está aprovada na maioria das agências sanitárias do mundo e porque o ministério se programou para adquirir uma quantidade expressiva e tem chegado em tempo que nos dá segurança”, justificou Queiroga.
Com Agência Brasil