Bolsonaro posta sobre a morte de Paulo Gustavo: ‘Que Deus o receba’

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O presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte do ator Paulo Gustavo (Reprodução/@jairbolsonaro/Twitter)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestou, na madrugada desta quarta-feira (5), sobre a morte do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima da Covid-19. Os pêsames do governante causaram revolta em muitos internautas, que o culparam pela morte de Paulo Gustavo. O ator, que tinha 42 anos, era casado com Thales Bretas e deixa dois filhos, os gêmeos Gael e Romeu, de um ano.

“Meus votos de pesar pelo passamento do ator e diretor Paulo Gustavo, que com seu talento e carisma conquistou o carinho de todo Brasil. Que Deus o receba com alegria e conforte o coração de seus familiares e amigos, bem como de todos aqueles vitimados nessa luta contra a Covid”, disse o presidente.

‘Você é o maior responsável’

Nos comentários, os internautas culparam Jair Bolsonaro pela morte de Paulo Gustavo e das outra vítimas da Covid-19. “Você é o maior responsável pelo que aconteceu com o Paulo. Você é o maior responsável por esses 400 mil Paulos”, respondeu o influenciador digital Bruno Muito Humilde. Uma outra pessoa questionou: “Precisou morrer uma pessoa que o Brasil inteiro ama para você demonstrar solidariedade às vítimas do vírus que você menosprezou e ajudou (e continua ajudando) a disseminar?”. Confira mais comentários sobre os pêsames do presidente:

Lula presta pêsames

A mensagem de Bolsonaro foi publicada quase duas horas depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte de Paulo Gustavo. “Recebi com muita tristeza a notícia da morte de Paulo Gustavo. A Covid levou hoje mais um de nós. Um grande brasileiro, que brindou nosso país com tanta alegria. Descanse em paz. Seu talento jamais será esquecido”, escreveu Lula.

Paulo Gustavo estava internado na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital no Rio de Janeiro desde o dia 13 de março com Covid-19. Uma semana após a internação, ele teve de ser intubado porque estava com dificuldade para respirar. No dia 2 de abril, piorou e precisou da ajuda de uma espécie de pulmão artificial usado apenas nos casos mais graves. Um mês depois, teve uma embolia gasosa que se espalhou em decorrência de um rompimento do tecido do pulmão.

Com Folhapress

Edição: Thiago Ricci
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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