Cãozinho é envenenado e moradores oferecem R$ 1 mil por informações: ‘Queremos justiça’

Simone Pereira/Arquivo Pessoal + Paulo Henrique Lobato/Jornal do Padre Eustáquio/Reprodução

Moradores do bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte, querem justiça pela morte do cachorro Negão. O vira-lata morava há cerca de 1 ano nas redondezas e era cuidado por diversas pessoas. A suspeita é de que o mascote tenha sido envenenado com chumbinho.

A moradora Simone Pereira, de 52 anos, garante que dará um jeito de oferecer uma recompensa de R$ 1 mil a quem tiver informações sobre quem envenenou o cão. Segundo ela, Negão era muito querido no bairro e vários moradores se apegaram ao cãozinho do Padre Eustáquio.

“Ele era como um cão comunitário. Há um ano apareceu na rua Lorena com Carioca e eu o levei a uma clínica veterinária, onde ele fez todos os exames, tomou vacinas, foi castrado. Ele estava totalmente saudável e era alimentado todo dia. Era tão querido que, no Natal, até ganhou uma roupinha de Papai Noel”, contou Simone ao BHAZ.

Simone Pereira/Arquivo Pessoal

Negão morreu na manhã do último dia de 2019 e foi encontrado em um lote na rua Carioca. “Me chamaram em casa às 7he falaram que ele estava agindo estranho mais cedo e que tinha sumido. Fui olhar nas câmeras de segurança do meu prédio e vi ele cambaleando, com sinais de confusão mental, babando. Fomos procurá-lo e achamos o corpo”, explicou Simone.

A moradora passou mal ao encontrar o cachorro e um casal, que também ficava à frente dos cuidados de Negão, o levou a um veterinário de confiança, que constatou o envenenamento. Agora, a comunidade quer justiça para o cão e alerta, com uma faixa, outros moradores: “Cuidado com seus cães, tem um assassino nas redondezas”.

Paulo Henrique Lobato/Jornal do Padre Eustáquio/Reprodução

“Estamos muito indignados. Saio na rua e todo mundo me para, as crianças estão tristes. Era um cachorro muito dócil, grato, poucas pessoas não gostavam dele. Isso não se faz, nem com cão, gato, cavalo, nada. Não é porque é animal que não é crime. Só queremos justiça”, finalizou Simone.

Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!