Nos preparativos para o Carnaval de 2023, o público viu o bloco universitário Filhos da PUC, um dos maiores de Belo Horizonte, passar por uma divisão. Em 2024, as duas versões do coletivo carnavalesco irão desfilar novamente na folia da capital mineira.
O racha do bloco foi motivado por discordâncias entre gestores atuais e antigos do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da PUC-MG. Isso porque a associação estudantil tem sido a responsável por tomar a frente da organização do bloco, bem como os alunos eleitos à presidência do DCE.
No ano passado, por causa da divisão, os dois blocos Filhos da PUC desfilaram na manhã do domingo de Carnaval, um na avenida Olegário Maciel e outro na avenida Getúlio Vargas. A briga acabou indo para o âmbito judicial, e permanece até hoje.
A treta parece estar longe de acabar, pois os dois blocos estão confirmados para desfilar no Carnaval de 2024, no dia 11 de fevereiro.
O Filhos da PUC comandado pelo DCE da universidade sairá na avenida Augusto de Lima, e o segundo Filhos da PUC sairá na avenida Getúlio Vargas com rua Professor Moraes.
Ao BHAZ, Gabriel Lana, atual presidente do DCE da PUC-MG esclarece que o imbróglio jurídico envolvendo os blocos diz respeito ao nome “Filhos da PUC”. Segundo ele, isso não envolve “lado A ou B” e sim o nome da universidade.
“Hoje no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) não registra nenhum dos lados, porque ambos carregam o nome da PUC e nós, por mais que tenhamos o apoio da PUC-MG, quando a gente entra no INPI a PUC de outros estados entram com embargações pedindo para que não usemos o nome”.
