Gerdau oferece cursos gratuitos de qualificação profissional a PCDs

Programa de inclusão Gerdau
Os candidatos têm até o próximo domingo (11) para se cadastrar no site da instituição (Divulgação/Gerdau)

Em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem), a Gerdau, empresa produtora de aço, está oferecendo cursos gratuitos de qualificação profissional para PCDs (Pessoas Com Deficiência). Ao todo, são 25 vagas para quem deseja aprimorar os conhecimentos nas áreas de eletromecânica e processo siderúrgico.

Podem participar do Programa Pertencer pessoas com deficiência maiores de 18 anos, que tenham concluído o ensino médio. Os candidatos têm até o próximo domingo (11) para se cadastrar no site da instituição.

Não é necessário ter experiência nas áreas ou curso técnico. A seleção será feita por meio da análise de dados fornecidos durante a inscrição. Já as aulas, que devem durar aproximadamente dez meses, serão ministradas nos formatos on-line e presencial.

Os aprovados terão carga horária de 8 horas por dia, e diversos benefícios, como bolsa salarial; auxílio transporte e alimentação; planos de saúde, odontológico e de farmácia e seguro de vida. Além disso, todos os candidatos terão possibilidade de contratação, a depender do bom desempenho apresentado durante o curso.

A iniciativa será realizada na sede da empresa, em Ouro Branco, na região Central. Podem participar do processo seletivo candidatos das seguintes cidades:

  • Belo Horizonte e outras cidades da Grande BH
  • Ouro Branco
  • Congonhas
  • Conselheiro Lafaiete
  • Ouro Preto
  • Itabirito
  • Mariana
  • Carandaí
  • São Brás
  • Entre Rios
  • Itaberaba

Iniciativa visa a inclusão

Para Graziella Maso, gerente da área de Pessoas na Gerdau, o programa é uma importante porta de entrada importante para esses profissionais no mercado de trabalho.

“O objetivo principal é acelerar a inclusão e diversificar cada vez mais o nosso quadro de colaboradores na área operacional, por meio da capacitação interna. Temos ainda programas voltados para a formação e contratação de mulheres, além de outras iniciativas que contemplam as temáticas LGBTI+ e de raça”, explica.

Já o gerente geral da área de laminação, Felipe Weidlich, vê a experiência com pessoas com deficiência em suas equipes como muito positiva para todos. “Desde a entrada eles já mostram uma ótima entrega, mostrando que são tão ou mais competentes que os outros. São pessoas que tem uma carga extra de vontade, histórico de superação e vibram muito com as conquistas, além de agregar um novo olhar e ponto de vista sobre tarefas às vezes corriqueiras” conta o gerente, que possui deficiência auditiva.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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