A estação mais florida do ano começa oficialmente nesta quarta-feira (22), às 16h21. E além do desabrochar das flores, característica que marca essa época do ano, a primavera promete trazer um alívio ao tempo quente e seco em Minas Gerais – para alegria daqueles que estão sofrendo desde o dia 2 deste mês, quando choveu pela última vez na capital.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a estação é um período de transição entre o período de seca e a chegada das chuvas no estado, principalmente nas regiões Central, Oeste e Sul. Devido ao avanço de uma massa de ar frio, já nos próximos dias deve haver uma queda de temperatura e fortes rajadas de vento em boa parte do estado.
Belo Horizonte, que bateu mais um recorde de calor nessa terça-feira (21) com a máxima de 36,4º C, deve ganhar um respiro já nesta quinta (23). Segundo previsão do Inmet, os termômetros devem baixar consideravelmente, registrando uma máxima de 27º C.
A chuva na capital, no entanto, deve chegar apenas no sábado (24), em alguns pontos isolados.
Chuvas, vento e granizo
Apesar de a chuva dar o “ar da graça” apenas no fim de semana, a meteorologista do Inmet, Anete Fernandes, disse ao BHAZ que já amanhã (23) os moradores da capital mineira deverão respirar um ar mais frio e úmido. O período contínuo de chuvas, no entanto, deve chegar apenas no mês que vem.
“No decorrer dos dias da primavera vamos ter pancadas chuva mais frequentes, as primeiras de forma mais intensa, com rajadas de vento, raios e precipitação de granizo, mas ainda ocorrerá de forma isolada”, disse ao BHAZ.
Nesta época do ano, em 2020, Belo Horizonte registrou um longo período de baixa umidade. Mas, segundo a especialista, não há previsão de que a capital possa enfrentar novamente a sensação de clima desértico (relembre aqui).
“O que aconteceu no ano passado foi uma onda de calor, tivemos registros históricos de [alta] temperatura em vários estados, alguns lugares de Minas marcaram cerca de 40º C por dias consecutivos. A principio, o início de primavera de 2021 não marca essa possibilidade, mas teremos que acompanhar a evolução da previsão”, observa Anete.
