Como a inveja afeta o seu bolso

IMAGEM ILUSTRATIVA (Divulgação/Envato)

Inveja, olho gordo, dor de cotovelo, não importa como você gosta de chamar. Esse sentimento é sempre negativo, pode adoecer o nosso corpo além de corroer a alma. A inveja prejudica não só o alvo, mas também o invejoso. Em se tratando de finanças pessoais a inveja é uma inimiga e tanto, segundo a Real Academia Espanhola a definição desta emoção é “desejo de algo que não possui”, o que provoca “tristeza ao se observar o bem alheio”. A inveja nasce quando nos comparamos com a outra pessoa e identificamos que ela tem algo que queremos ou ao que aspiramos.

Esse sentimento nos leva e enfatizar nossas carências, e por esse motivo acentuamos a tomada de decisões com base em nossos sentimentos ao invés de ter como base nosso planejamento financeiro. Esse sentimento que já era presente em nossas vidas ganhou mais força devido às redes sociais e ao excesso de exibicionismo. Mas em termos práticos, como a inveja afeta no seu bolso?

O Brasileiro não tem a cultura de realizar planejamento, principalmente em assuntos relacionados a finanças pessoais, por esse motivo quando, por exemplo, um amigo compra um carro novo, o invejoso começa a se corroer por dentro e logo pensa que está na hora de trocar de carro também, o errado neste caso não é trocar de carro, mas é fazer isso de qualquer forma, somente movido pela inveja, sem analisar o impacto que esta aquisição terá em seu orçamento mensal. É muito comum ver pessoas apertadas financeiramente por decisões movidas pela inveja somente.

Desta mesma forma, acontecem com viagens, celulares, outros equipamentos eletrônicos, o erro não é a compra em si, mas em uma aquisição baseada na inveja, o ideal são as compras baseadas em uma real necessidade ou um sonho do consumidor. Sentir uma pontinha de inveja é normal, mas esse sentimento não pode exercer influência sobre suas decisões de compra e nem dominar todas as suas ações.

A melhor forma de lidar com a inveja é entendendo que cada pessoa tem o seu momento, pois nós vivemos em realidades diferentes; É muito injusto você comparar a vida das pessoas pelo que você enxerga, nem sempre as pessoas vivem aquela “vida de Instagram”. Algumas pessoas simplesmente não estão preocupadas com a vida financeira e gastam sem nenhum planejamento, outros receberam heranças e gastam desenfreadamente, e quando você se baseia no consumo do próximo, você está anulando a sua realidade e pode incorrer em erro nas decisões de consumo.

Faça um planejamento da sua vida financeira, o que vai comprar, qual valor, quando vai comprar e o principal motivo da compra, lembre-se sempre, nosso consumo deve ser baseado em nossas necessidades e em nossos sonhos. Quando nós temos isso muito claro, deixamos de gastar por inveja ou sem necessidade, em um estudo realizado com 500 milionários americanos, durante 20 anos, o Jornalista Napoleon Hill identificou que ter um objetivo bem definido e um planejamento para alcançá-lo foi um fator determinante para o sucesso daqueles homens. Com base nessas informações, entenda que cada pessoa tem o seu momento e que o planejamento é uma ótima base para tomada de decisões, aplicando essas duas dicas em seu cotidiano, você se blindará de toda e qualquer inveja, olho gordo, dor de cotovelo, seja lá como quer chamar.

Adeilson Mendes[email protected]

Adeilson Mendes é pós-graduado MBA em Finanças, Auditoria e Controladoria, especialista em Lucratividade, empresário, escritor, palestrante e diretor da E2BH Consultoria Financeira. Dedica-se em compartilhar conhecimento como forma de nutrir nos jovens o interesse com foco no empreendedorismo e na inteligência financeira como alternativa de desenvolvimento sustentável. Tem como propósito: apoiar sonhos, compartilhar valores e contabilizar resultados plenos.

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