Covid-19: ‘Passaporte da vacina’ não será implantado em BH, afirma secretário de Saúde

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O secretário de Saúde de BH, Jackson Machado Pinto, falou sobre o tema em coletiva à imprensa ontem (Moisés Teodoro/BHAZ)

A cidade de Belo Horizonte não vai exigir o “passaporte da vacina” contra Covid-19, como outros municípios da região metropolitana. A informação foi divulgada pelo secretário de Saúde da capital mineira, Jackson Machado Pinto, em coletiva nessa quinta-feira (23).

O passaporte é exigido, por exemplo, em Betim. A medida tem o objetivo de evitar a contaminação pelo novo coronavírus em estabelecimentos de permanência coletiva. O decreto foi publicado no Diário Oficial do município da Grande BH no último dia 4.

Em BH, o modelo não será adotado. “Nós não temos nenhuma intenção de obrigar ninguém a vacinar. A vacina não é obrigatória, as pessoas tomam se sentirem necessidade de tomar, embora nós saibamos que a vacinação é um ato coletivo, ela traz proteção para a comunidade. A gente pede as pessoas que vacinem, mas não restringiremos o acesso a nenhuma atividade na cidade pela falta da vacina”.

Vacinação evoluindo

Mesmo assim, o secretário reforçou os efeitos positivos da vacinação, e também falou sobre o RT, que mede a velocidade de transmissão da Covid-19. O índice está no nível amarelo nos últimos dias, com 1,06, que significa que cada grupo de 100 contaminados têm transmitido o vírus para 106 pessoas.

“Essa pequena alteração que a gente vê no RT não trouxe nenhuma repercussão importante, portanto não há motivo para se tomar nenhuma uma medida restritiva na cidade. Eu não tenho dúvida nenhuma que a vacinação evoluindo do jeito que está, com a rapidez que está, impactou na curva de internações e, principalmente, na curva de óbitos. As pessoas estão morrendo menos de Covid, estão adoecendo menos e quando estão adoecendo estão tendo casos menos graves. Isso para nós é um atestado de que qualquer uma das vacinas funciona”, ressaltou.

A coletiva de ontem foi para informar que a Prefeitura de Belo Horizonte vai repassar R$ 76 milhões para a Santa Casa de Misericórdia – o que garantirá a manutenção de 200 leitos abertos no hospital para atendimentos de pacientes da Covid-19. Com o aporte de recursos do Fundo Municipal de Saúde, esses 160 leitos de enfermaria e 40 de UTI não serão desativados, deixando um legado para a cidade.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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