TSE finaliza registros de presidenciáveis para urnas eletrônicas; Haddad e Manuela estão inseridos

Agência Brasil/Divulgação
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou nesta terça-feira (17) o sistema de registro de candidaturas à presidência da República que será inserido nas urnas eletrônicas para a votação no primeiro turno das eleições, que será realizado no dia 7 de outubro.Com a medida, ficam confirmados os nomes de 13 candidatos à Presidência da República e seus respectivos vices que tiveram os registros aceitos pelo tribunal.

Os nomes do candidato Fernando Haddad (PT) e sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), foram considerados aptos para inserção nas urnas, apesar de o registro de candidatura ainda não ter sido julgado pela Corte. Haddad teve o nome confirmado pelo PT após o TSE barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O prazo para que algum candidato, partido ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) faça a impugnação do registro do petista termina nesta quarta-feira (18), no entanto, até o momento, nenhuma contestação foi apresentada ao tribunal.

De acordo com o TSE, os dados dos presidenciáveis são enviados aos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), que serão responsáveis pelo carregamento das urnas com os dados de todos que vão participar do pleito. Os tribunais locais também vão inserir as informações dos candidatos aos governos estaduais, deputados estaduais, federais e senadores.

Presidente do TSE rebate acusações

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, afirmou que acusações de falta de segurança nas urnas eletrônicas são “descoladas da realidade”. “As pessoas são livres para expressar a própria opinião. Mas, quando essa opinião é desconectada da realidade, nós temos que buscar os dados da realidade. Para mim, as urnas são absolutamente confiáveis”, afirmou.

A polêmica surgiu depois que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), em vídeo, denunciou suposta possibilidade de fraude na votação de outubro com voto eletrônico por falta de comprovante impresso em tordas as urnas. O voto eletrônico seria, nas palavras dele, “o caminho para o poder” do PT. Bolsonaro, contudo, não apresentou indícios ou fatos para endossar a afirmação.

As urnas eletrônicas são usadas desde 1996 no Brasil. O país foi pioneiro na adoção deste tipo de tecnologia, inclusive admirada por outros países, onde o sistema ainda não é implantado.

Rosa Weber destacou que a legislação eleitoral permite a representantes de candidaturas participar de processos de fiscalização como as auditagens. Contudo, Rosa Weber lembrou que, em geral, representantes das candidaturas não comparecem nesses momentos. “Ninguém vai lá para ver. Me parece que há uma confiança”, comentou.

A ministra citou como exemplo o pleito de 2014. Após o resultado que terminou com a vitória de Dilma Rousseff (PT), o partido de seu adversário, o PSDB de Aécio Neves, levantou a possibilidade de fraude. Após um exame de cerca de um ano, não foi constatada qualquer alteração externa ou problema no sistema de votação.

Da Agência Brasil

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