Vice de Áurea, Leo Péricles vota e diz que confia na força dos bairros

Vice de Áurea vota em BH
Áurea não votou por estar com Covid-19 (Moisés Teodoro/BHAZ)

O candidato a vice-prefeito, Leo Péricles, do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) votou na manhã deste domingo (15), na Escola Estadual Deputado Ilacir Pereira Lima, no bairro Cachoeirinha, na região Nordeste, por volta das 11h. Já a candidata à prefeitura, Áurea Carolina, não pôde votar pois foi diagnosticada com Covid-19.

O vice de Áurea conversou com o BHAZ e disse que, caso chegue ao segundo turno, a chapa acredita em união de partidos da esquerda. “A resposta das ruas está indo além do que está falando a pesquisa. Nossa expectativa é muito boa, nós fizemos uma grande campanha do vira voto BH”, contou Péricles.

Ele também disse que o diagnóstico da Áurea foi uma tristeza para a equipe, mas tem confiança de que a campanha coletiva foi efetiva para virar votos na reta final.

Campanha

A candidata pelo PSOL é uma cientista política, graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em 2018. Aos 37 anos, essa é a terceira eleição em que Áurea sai como candidata. Em 2016, a concorrente foi eleita como vereadora e, em 2018, como deputada estadual. Áurea se coloca como candidata da luta pela inclusão das mulheres, da juventude e da população negra.

Sobre a atuação durante a pandemia, Áurea Carolina acredita, também, que ainda não há condição das aulas presenciais voltarem a acontecer na capital, mas defendeu, durante a campanha, o diálogo entre poder público e sociedade, visto que a escola é uma “instituição protetiva”. Além disso, a candidata se mostrou favorável ao desarmamento de “uma parte da guarda municipal” da cidade e acredita que há uma “facção fundamentalista autoritária” na câmara dos vereadores (leia a matéria aqui).

Visando fomentar a economia de Belo Horizonte no pós-pandemia, a candidata do PSOL à prefeitura afirmou que deseja implementar o programa Renda Solidária. “Trazemos essa ideia para que nenhuma família de BH receba menos de R$ 600 [por mês]. Isso pode beneficiar 67 mil famílias. É uma complementação de renda de forma permanente na nossa cidade”, explicou.

Edição: Aline Diniz
Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

Camila Saraiva[email protected]

Jornalista formada pela PUC-Minas em 2015. Pós-graduada em Jornalismo em Ambientes Digitais pelo Centro Universitário UniBH em 2019.

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