A primeira apresentação ao vivo do álbum “Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!”, do rapper Djonga, ocorrerá nesta sexta-feira (23), no BeFly Hall, espaço de eventos localizado na região da Savassi, em BH. Com participações especiais, o evento iniciará às 20h e terá a duração de seis horas. Os ingressos para o show do artista belo-horizontino estão disponíveis com valores a partir de R$ 64.
De acordo com postagem nas redes sociais do rapper, o show de lançamento terá a participação de Samuel Rosa, FBC, Dora Morelenbaum, Rt Mallone, Sidoka, Lisboa e Doug Now. Além disso, os DJs Kingdom e Jo Marçal serão responsáveis pela discotecagem no evento. Para o show de estreia, Djonga promete uma experiência única, com repertório inédito no palco e elementos visuais que dialogam com a estética do álbum.
Nas redes sociais, o artista publicou um teaser para divulgar o lançamento da turnê e contextualizar o título do álbum:
“Primeiro Exu comeu tudo de que mais gostava. Depois começou a devorar as árvores, os pastos e já ameaçava engolir o mar. Furioso, o seu pai Orunmilá compreendeu que Exu não pararia e comeria até mesmo o céu. Orunmilá pediu a Ogum que detivesse o irmão a todo custo para preservar a terra e os seres humanos e os próprios orixás. Ogum teve que matar o próprio irmão. A morte, entretanto, não aplacou a forme de Exu. Mesmo depois de morto, podia-se sentir sua presença devoradora, sua fome sem tamanho”, narrou o rapper no teaser.
Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto
‘Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto’ é o oitavo álbum do rapper belo-horizontino. A obra, que possui 12 faixas, já acumula 25 milhões de reproduções e tem participações de Milton Nascimento, Samuel Rosa e sample da banda Los Hermanos. Além disso, o disco também conta com participações de artistas promissores da cena musical, como Coyote Beatz, Rapaz do Dread, RT Mallone e Dora Morelenbaum.
O álbum é um retrato da atualidade, uma narrativa perspicaz e acurada das realidades social e antropológica contemporâneas. Nesse sentido, Djonga toma posse de seu papel como historiador e discorre com propriedade, inteligência e respeito sobre as mais diversas questões da contemporaneidade.
